Milton Cordoba
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0:16 - 0:19Lembro que a primeira vez foi quando eu tinha sete anos
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0:20 - 0:23nós fomos para uma orquestra militar, tinha uma banda
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0:24 - 0:27e lá tinha um senhor muito engraçado tocando trompete
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0:27 - 0:29ele tinha um rosto engraçado
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0:30 - 0:32Então eu peguei minha pasta e comecei a desenhá-lo
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0:33 - 0:35nesse dia, todos os meus amigos começaram a admirar os meus desenhos
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0:35 - 0:37e eu gostei da idéia.
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0:43 - 0:46Eu cheguei em Buenos Aires no ano de 2004
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0:46 - 0:49Tinha 15 pesos e a passagem
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0:50 - 0:52Comprei a passagem com o dinheiro que ganhei desenhando
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0:53 - 0:56Bom, quando cheguei, dormi dois dias na rua
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0:57 - 0:59e graças a pessoas que conheci em festas
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0:59 - 1:04Eu consegui um emprego lavando pratos e entregando jornais
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1:04 - 1:06e com isso pude pagar a faculdade.
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1:06 - 1:09e ali entre nas artes um pouco mais
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1:09 - 1:12sempre estava praticando desenhos
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1:13 - 1:18e em três anos eu estava participando de exibições
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1:18 - 1:21comecei a fazer intervenções na rua com grafites
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1:21 - 1:22com sprays
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1:22 - 1:24foi dois anos atrás
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1:29 - 1:32Minha vida foi mais como uma aventura
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1:32 - 1:35Digo, conhecer tanto a rua
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1:36 - 1:38viver como um fantasma
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1:38 - 1:40e de repente conhecer tanta gente
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1:40 - 1:44e me sentir tão confortável em um lugar como Buenos Aires
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1:45 - 1:49que é uma cidade para artistas, designers, cineastas
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1:50 - 1:52uma cidade muito atrativa e bonita
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2:20 - 2:23Para mim as ruas dão uma sensação de que as pessoas
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2:23 - 2:28admiram muito mais um grafite, sem saber de arte,
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2:28 - 2:31do que indo a uma exibição e acredito que nas ruas
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2:31 - 2:37basicamente as pessoas e a cinemática das ruas fazem
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2:37 - 2:40com que isso seja mais rico e eleve um pouco mais a obra
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3:04 - 3:07As pessoas devem lutar na vida
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3:07 - 3:09para poder enxergar as coisas
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3:09 - 3:14Ou seja, acredito que basicamente, nós seres humanos vivemos de golpes
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3:14 - 3:16desde quando somos adolescentes
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3:16 - 3:18já vamos nos conhecendo e desenvolvento através
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3:18 - 3:22das dores e das mudanças, que provocam que as pessoas sejam diferentes
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3:22 - 3:24que tenhamos diferentes pontos de vista
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3:25 - 3:28O que a aconteceu comigo me serviu muito para conhecer mais gente
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3:29 - 3:33e quando possível ajudá-los, e vice-e-versa
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3:33 - 3:37E como aprendizagem de vida, acredito que não exista nada mais importante
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3:37 - 3:39do que acreditar nas pessoas
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3:39 - 3:44Além dos erros, sentir-se algo concreto e amar as pessoas
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3:44 - 3:49porque a vida funciona desse jeito, e a arte também
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3:49 - 3:52a arte é a única política que não possui bandeira
- Title:
- Milton Cordoba
- Description:
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When he was 15 Milton left Entre Rios, his hometown, and arrived in Buenos Aires only with 15 Pesos in his pocket, after a big struggle with his parents.
He started using his drawings as a way to socializing and survive. This is the most important issue in his works, the art as gathering possibilities.
The drawing has broken his shyness and took him to know people and determined his future steps, discovering in graffiti and urban art a manner of politic instrument.
Today, Milton colaborates in exhibitions, paints and organizes collective wall murals, keeps colaborative works with latin american, european and american artists.
Credits
Directed and edited by Thiago Flausino
Produced by Isabela Kayo
Assistant producer: Elton Delgado
First Camera: José Viana
Second Camera: Erico MatosSoundtrack
Hotel - Quarto 203
Leonardo Facundo - Milonga de Mis AmoresSpecial thanks
Milton Cordoba and his friends
Dauana Parente
Julia Viana- Selected video in the Userfarm project "Ubiq -Create cool videos about cool people".
- Displayed in July 2012 in the channel RAI5 (Italian TV)
- Video Language:
- Spanish