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Introdução a integrais definidas

  • 0:01 - 0:02
    Bem vindos de volta
  • 0:02 - 0:04
    Nessa apresentação, quero mostrar
  • 0:04 - 0:07
    como usamos uma primitiva de uma
    função para descobrir
  • 0:07 - 0:08
    a área sob uma curva.
  • 0:08 - 0:10
    Na verdade vou focar mais
  • 0:10 - 0:11
    na noção intuitiva.
  • 0:11 - 0:13
    Vamos usar então um exemplo da física
  • 0:13 - 0:15
    Vou usar distância e velocidade.
  • 0:15 - 0:20
    Essa pode ser uma boa revisão, ou mesmo
    uma aplicação de derivadas
  • 0:20 - 0:24
    Digamos que eu descreva a posição
    de algo se movendo
  • 0:24 - 0:26
    Vamos chamar de "s".
  • 0:26 - 0:36
    Vamos dizer que s é igual a
    16 vezes t ao quadrado
  • 0:36 - 0:37
    Certo? Então, s é distância
  • 0:37 - 0:38
    Vou escrever isso no canto
  • 0:38 - 0:42
    Não sei por que é convencional usar S
    como a variável para distância.
  • 0:42 - 0:45
    Você pode pensar, por que não usar "d"?
  • 0:45 - 0:49
    É porque a letra d é usada para
    diferenciais, eu acho.
  • 0:49 - 0:57
    Então "s" representa distância,
    e "t" representa tempo.
  • 0:59 - 1:03
    Então, essa é uma fórmula que nos diz a
    posição, ou seja,
  • 1:03 - 1:07
    o quão longe alguma coisa chegou após,
    bom, "x" segundos, certo?
  • 1:07 - 1:11
    Depois de quatro segundos, teríamos
    ido, por exemplo,
  • 1:11 - 1:13
    essa distância em pés, e aqui em segundos
  • 1:13 - 1:16
    Depois de quatro segundos, estaríamos
    256 pés à frente
  • 1:16 - 1:17
    Isso é o que diz aqui.
  • 1:17 - 1:20
    Vou desenhar isso no gráfico também.
  • 1:21 - 1:23
    Desenhar o gráfico...
  • 1:23 - 1:28
    Essa linha ficou horrível.
  • 1:29 - 1:31
    Vou usar a ferramenta de linha,
    talvez seja melhor
  • 1:33 - 1:36
    Está um pouco melhor.
  • 1:36 - 1:38
    Na verdade, vou fazer novamente,
  • 1:38 - 1:40
    por que só quero os valores
    positivos
  • 1:40 - 1:42
    Por que você não pode voltar no tempo.
  • 1:42 - 1:47
    Para o propósito dessa aula,
    você não pode voltar no tempo.
  • 1:48 - 1:51
    Então isso vai servir.
  • 1:52 - 1:56
    Essa curva, essencialmente, vai ser
    uma parábola
  • 1:56 - 1:57
    Vai se parecer com isso:
  • 2:02 - 2:04
    Então, na verdade,
    só olhando aqui
  • 2:04 - 2:07
    O objeto a cada segundo está indo
    um pouco mais longe
  • 2:07 - 2:09
    Então, está acelerando.
  • 2:09 - 2:11
    E se nós quiséssemos saber
  • 2:11 - 2:14
    qual a velocidade desse objeto
  • 2:14 - 2:19
    Vamos ver, esse é d, esse é t
  • 2:19 - 2:21
    E aqui está, não sei se ficou claro,
  • 2:21 - 2:23
    mas temos uma meia parábola.
  • 2:23 - 2:25
    Então essa é a função da distância.
  • 2:25 - 2:26
    Qual seria a velocidade?
  • 2:26 - 2:29
    A velocidade, o que é velocidade?
  • 2:29 - 2:32
    É a distância dividida pelo tempo
  • 2:32 - 2:33
    E como a velocidade sempre está mudando
  • 2:33 - 2:36
    queremos saber a velocidade instantânea.
  • 2:36 - 2:40
    E esse na verdade é um dos primeiros casos
    nos quais as derivadas foram tão úteis.
  • 2:40 - 2:43
    Queremos saber a variação
    instantânea
  • 2:43 - 2:45
    de acordo com o tempo
    nessa fórmula
  • 2:45 - 2:47
    Por que essa é a fórmula da distância.
  • 2:47 - 2:50
    Então se soubermos a taxa instantânea
    de variação da distância
  • 2:50 - 2:53
    em relação ao tempo, teremos
    a velocidade, certo?
  • 2:53 - 3:02
    Então, ds/dt é igual a?
  • 3:02 - 3:04
    Qual é a derivada aqui?
  • 3:04 - 3:09
    É 32t, certo?
  • 3:09 - 3:11
    E essa é a velocidade.
  • 3:14 - 3:17
    Vou voltar e escrever isso
  • 3:17 - 3:20
    v é igual a velocidade
  • 3:20 - 3:22
    Não sei por que troquei a cor
  • 3:22 - 3:23
    mas vou manter o amarelo.
  • 3:23 - 3:25
    Vamos ao gráfico da função.
  • 3:25 - 3:29
    Vai ser um gráfico simples de se desenhar.
  • 3:34 - 3:35
    Ficou reto.
  • 3:35 - 3:38
    Então desenhamos o eixo x.
  • 3:42 - 3:43
    Estou indo bem.
  • 3:43 - 3:44
    Ok.
  • 3:48 - 3:51
    Vou desenhar aqui de vermelho,
  • 3:56 - 3:57
    vai ser uma linha reta
  • 3:57 - 3:59
    32t é uma linha com inclinação 32.
  • 3:59 - 4:01
    É uma linha íngreme.
  • 4:01 - 4:05
    Não vou desenhar tão íngreme, por que
    irei usar para uma ilustração.
  • 4:06 - 4:07
    Aqui está a velocidade.
  • 4:10 - 4:12
    Essa é a velocidade.
  • 4:12 - 4:17
    Este gráfico é daqui, e essa
    é a distância
  • 4:17 - 4:19
    No caso de você ainda não saber,
  • 4:19 - 4:22
    talvez eu faça uma apresentação toda
    sobre usar cálculo na física
  • 4:22 - 4:24
    ou derivadas na física.
  • 4:24 - 4:27
    Mas se você tem a fórmula da distância,
  • 4:27 - 4:29
    sua derivada é a velocidade.
  • 4:29 - 4:31
    E eu acho que se você olhar
    ao contrário
  • 4:31 - 4:34
    se você tem a velocidade, sua
    primitiva é a distância.
  • 4:34 - 4:38
    Embora você não saiba onde,
    de qual posição
  • 4:38 - 4:39
    o objeto partiu.
  • 4:39 - 4:42
    Nesse caso, o objeto partiu da
    posição zero,
  • 4:42 - 4:44
    mas poderia ser em qualquer
    posição
  • 4:44 - 4:46
    Você poderia ir daqui para cima.
  • 4:46 - 4:48
    Mas vamos dizer que partimos do zero.
  • 4:48 - 4:50
    Então, a derivada da distância é a
    velocidade,
  • 4:50 - 4:52
    e a primitiva da velocidade é
    a distância.
  • 4:52 - 4:54
    Lembre-se isso.
  • 4:54 - 4:56
    Bom, vamos olhar aqui.
  • 4:56 - 5:04
    Vamos supor que só tivéssemos
    esse gráfico.
  • 5:04 - 5:08
    E como dissemos, esse é o gráfico da
    velocidade de algum objeto.
  • 5:09 - 5:12
    E queremos saber qual é a distância após
  • 5:12 - 5:13
    t segundos
  • 5:13 - 5:17
    Então esse é o eixo t, esse é o
    eixo da velocidade
  • 5:17 - 5:19
    Vamos supor que só tivéssemos esse,
  • 5:19 - 5:23
    e que não soubéssemos que a primitiva
    da função velocidade é a função distância.
  • 5:23 - 5:27
    Como poderíamos saber
  • 5:27 - 5:29
    qual seria a distância num certo momento?
  • 5:29 - 5:31
    Vamos pensar nisso.
  • 5:31 - 5:34
    Se temos uma constante
    (esse vermelho cor de sangue,
  • 5:34 - 5:37
    vou trocar por uma cor mais agradável)
  • 5:37 - 5:43
    Se tivermos, em qualquer pequeno
    período de tempo, velocidade constante
  • 5:43 - 5:47
    a distância é só velocidade
    vezes tempo.
  • 5:47 - 5:52
    Vamos dizer que em um pequeno
    fragmento de tempo aqui
  • 5:52 - 5:55
    Vou desenhar grande, mas digamos que esse
    fragmento é bem pequeno.
  • 5:56 - 5:59
    E vamos chamar esse fragmento de tempo
  • 5:59 - 6:02
    de delta t, ou dt.
  • 6:02 - 6:05
    Estou usando dt é como uma
    variação no tempo
  • 6:05 - 6:07
    que é inacreditavelmente pequena
  • 6:07 - 6:09
    É quase instantânea, mas não chega a ser.
  • 6:09 - 6:11
    Ou você pode ver como instantânea.
  • 6:11 - 6:14
    Então aqui é quanto tempo se passa.
  • 6:14 - 6:16
    Você pode ver isso como uma
    pequena variação no tempo.
  • 6:16 - 6:19
    Então se temos uma pequena
    variação de tempo,
  • 6:19 - 6:23
    e se nessa variação temos uma velocidade
    praticamente constante,
  • 6:23 - 6:26
    vamos dizer que a velocidade praticamente
    constante é essa.
  • 6:31 - 6:35
    Certo, essa é a velocidade, então digamos
    que durante essa pequena mudança
  • 6:35 - 6:37
    no tempo, temos essa velocidade
    praticamente constante
  • 6:37 - 6:38
    que está no gráfico
  • 6:38 - 6:42
    Deixe-me mostrar aqui.
  • 6:42 - 6:43
    Temos essa velocidade quase constante.
  • 6:43 - 6:48
    Então a distância que o objeto percorreu
    nesse pequeno tempo
  • 6:48 - 6:51
    seria esse pequeno tempo vezes
    a velocidade
  • 6:51 - 6:54
    Seria qualquer valor nessa linha vermelha,
  • 6:54 - 6:57
    vezes o valor dessa distância
  • 6:57 - 6:59
    Então, qual o outro jeito?
  • 6:59 - 7:02
    Visualmente eu já fiz isso antes
    do tempo,
  • 7:02 - 7:03
    mas o que há aqui?
  • 7:03 - 7:08
    Se eu pegar essa variação do tempo,
    representada pela
  • 7:08 - 7:13
    base desse retângulo, e multiplicar
    pela velocidade
  • 7:13 - 7:16
    que é a altura desse retângulo,
  • 7:16 - 7:17
    o que eu descobri?
  • 7:17 - 7:21
    Descobri a área desse retângulo
  • 7:21 - 7:24
    Certo, a velocidade nesse momento,
    vezes a variação do tempo
  • 7:24 - 7:28
    nesse momento, é nada mais que
    a área desse retângulo fino.
  • 7:28 - 7:29
    Fino e alto
  • 7:29 - 7:33
    É quase infinitamente fino, mas
    estamos considerando
  • 7:33 - 7:37
    para nosso propósito que ele tem
    uma certa quantidade de largura.
  • 7:37 - 7:40
    Então ali descobrimos a área
    dessa coluna
  • 7:40 - 7:45
    Bom, se quiséssemos descobrir
    a distância percorrida depois de
  • 7:45 - 7:51
    bom, não sei, vamos ver,
  • 7:51 - 7:54
    t, vamos dizer, "t zero"
  • 7:54 - 7:56
    É só um t em particular.
  • 7:56 - 7:58
    depois de "t zero" segundos
  • 7:58 - 8:03
    Então, tudo que temos que fazer,
    é marcarmos vários dts.
  • 8:03 - 8:05
    Marcamos um dt aqui...
  • 8:05 - 8:09
    descobrimos a área dessa coluna,
  • 8:10 - 8:13
    calculamos a área desta coluna...
    e desta...
  • 8:15 - 8:19
    Por que a área de
    cada coluna
  • 8:19 - 8:22
    representa a distância que
    o objeto percorre
  • 8:22 - 8:25
    durante aquele dt
  • 8:25 - 8:28
    Então se você quisesse saber o
    quão longe você foi após
  • 8:28 - 8:33
    "t zero" segundos, uma boa aproximação
    pode ser calculada através
  • 8:33 - 8:36
    da soma de todas essas áreas.
  • 8:36 - 8:41
    E conforme diminuirmos a distância
    entre os dts,
  • 8:41 - 8:46
    maior será o número
    de retângulos
  • 8:46 - 8:49
    então a aproximação ficará muito próxima,
  • 8:50 - 8:51
    bom, de duas coisas.
  • 8:51 - 8:53
    Ficaria próximo, como você pode
    imaginar, da área
  • 8:53 - 8:56
    sob essa curva, ou nesse caso, essa linha.
  • 8:56 - 9:02
    Mas nos leva também muito próximo
    do valor exato
  • 9:02 - 9:07
    da distância que foi percorrida
    depois de "t zero" segundos.
  • 9:07 - 9:12
    Acho que já estou chegando ao
    limite de dez minutos,
  • 9:12 - 9:17
    então vou pausar aqui e continuar
    na próxima apresentação.
  • 9:17 - 9:19
    Legendado por [Renan Rodrigo]
Title:
Introdução a integrais definidas
Description:

Usando a integral definida para chegar à área sob uma curva. Intuição de por que a função primitiva é a mesma coisa que a área sob a curva.

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Video Language:
English
Duration:
09:18

Portuguese, Brazilian subtitles

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