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The Bribe Mentality: Neglecting and Derailing Intrinsic Motivation

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    "Vou fazer-lhe uma oferta que
    não pode recusar"
  • 0:03 - 0:06
    A MENTALIDADE DO SUBORNO
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    Negligenciando e Desviando a
    Motivação Intrínseca
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    (canção)
    "ela vendeu seu amor a um homem moderno,
  • 0:16 - 0:21
    porque o dinheiro é difícil de amar"
  • 0:21 - 0:24
    E assim... a evidência...
    Quero dizer, não é nem de perto
  • 0:24 - 0:28
    em ciência comportamental que
    essas recompensas "se / então"
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    - se fizeres isto, então ganhas aquilo -
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    são terríveis,
    simplesmente não funcionam.
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    O sistema motivacional tipo
    persegue a cenoura
  • 0:35 - 0:38
    é como uma tecnologia ultrapassada.
  • 0:38 - 0:40
    Precisamos de o atualizar.
  • 0:40 - 0:43
    Tempo para motivação 3.0? Sim!
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    Ação intrinsecamente motivada ou
    coisas que fazemos por prazer
  • 0:49 - 0:53
    podem descrever-se como
    participação prazeirosa na vida.
  • 0:53 - 0:58
    Pense nas coisas da vida que
    faz por prazer.
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    Se respondeu "o trabalho"
    está em minoria.
  • 1:00 - 1:03
    Não encontrei estatísticas de
    quantas pessoas
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    dizem que de facto têm prazer com o trabalho,
  • 1:06 - 1:11
    mas encontrei sobre quantas estão
    insatisfeitas com o seu trabalho,
  • 1:11 - 1:13
    e são mais de metade.
  • 1:13 - 1:15
    Isso acontece até mesmo com quem
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    trabalha no que realmente gosta.
  • 1:19 - 1:24
    Porque com fatores de motivação
    extrínsecos, como dinheiro ou mesmo
  • 1:25 - 1:28
    elogios excessivos ou reforço positivo,
  • 1:28 - 1:31
    qualquer motivação intrínseca que existisse
  • 1:31 - 1:37
    fica comprometida pela perda de
    autoria, autenticidade e autonomia
  • 1:37 - 1:40
    sobre o que estavam a fazer,
    e têm de ser recompensados
  • 1:40 - 1:43
    pelo que antes teriam feito voluntariamente.
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    A motivação extrínseca excessiva
    é um fenómeno
  • 1:48 - 1:50
    comum no negócio do espetáculo
  • 1:50 - 1:54
    onde acusações de "vendido" ou
    "só o faz por dinheiro"
  • 1:54 - 1:59
    se ouvem quando um músico
    assina por uma grande editora
  • 1:59 - 2:01
    e a qualidade da música baixa,
  • 2:01 - 2:04
    ou um cineasta faz um filme caríssimo.
  • 2:04 - 2:09
    Não quer dizer que a qualidade
    diminui se a recompensa aumenta.
  • 2:10 - 2:14
    Muitas pessoas bem pagas mostram
    talentos extraordinários, não nego,
  • 2:14 - 2:18
    mas com a aceitação do "suborno",
    os interesses
  • 2:19 - 2:22
    auto-motivados muitas vezes desaparecem.
  • 2:22 - 2:25
    Suborno pode parecer uma palavra forte,
  • 2:25 - 2:31
    afinal "suborno" lembra
    policias corruptos ou a Máfia,
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    mas então porque me refiro a
    pagamentos voluntários
  • 2:34 - 2:37
    por ações consentidas como suborno?
  • 2:37 - 2:40
    O dicionário Websters define suborno como:
  • 2:40 - 2:43
    "Dinheiro ou favor dado ou prometido,
  • 2:43 - 2:48
    para influenciar o julgamento ou a conduta de
    alguém num cargo de confiança",
  • 2:48 - 2:52
    e como, citando Alfir Kohn
    "Uma das descobertas
  • 2:52 - 2:54
    mais fundamentadas em psicologia social
  • 2:55 - 2:57
    é que "quanto mais se recompensa
    alguém para fazer algo,
  • 2:58 - 3:03
    menos interesse a pessoa terá pelo que
    foi paga para fazer".
  • 3:03 - 3:07
    Não podemos ter recompensas sem
    que funcionem como suborno.
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    Mesmo sem intenção,
    recompensa é por definição
  • 3:12 - 3:15
    uma tentativa de manipulação do
    comportamento de outrém.
  • 3:15 - 3:17
    Falando de dinheiro,
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    - recompensa para a maioria das
    formas de participação social -
  • 3:21 - 3:25
    temos de perceber que a sua privação
    é uma ameaça à vida
  • 3:25 - 3:31
    e esse suborno para participar na
    sociedade é feito sob coação,
  • 3:31 - 3:34
    funcionando no pressuposto de que
    as pessoas são tão apáticas
  • 3:35 - 3:39
    ou tão inúteis que têm de ser
    ameaçadas com privação em massa,
  • 3:39 - 3:43
    tipo "estar teso" antes de poder
    contribuir para a sociedade.
  • 3:43 - 3:46
    É por esse pressuposto
  • 3:46 - 3:51
    que as pessoas têm sido
    condicionadas a agir dessa forma.
  • 3:51 - 3:56
    Subornados para agir,
    não participamos com alegria
  • 3:56 - 4:00
    nem ganhamos felicidade real do
    suborno em si.
  • 4:01 - 4:02
    Dinheiro não compra felicidade
  • 4:02 - 4:07
    e afectos sob condição só vão
    servir para os desvalorizar.
  • 4:07 - 4:10
    Assim, essas recompensas
    não nos fazem felizes.
  • 4:11 - 4:14
    Sim, todos seriam mais felizes
    com dinheiro suficiente
  • 4:14 - 4:16
    para viver confortavelmente.
    Ninguém diz o contrário.
  • 4:16 - 4:18
    Mas passado esse nível
  • 4:18 - 4:22
    recompensas maiores não
    significam pessoas mais felizes.
  • 4:22 - 4:28
    Está provado que mais posses afectam
    negativamente os níveis de stress.
  • 4:28 - 4:32
    O que faz sentido porque, a
    mentalidade de constante procura
  • 4:32 - 4:36
    de recompensas extrínsecas é
    estar sempre um passo atrás,
  • 4:37 - 4:40
    sempre insatisfeito com cada
    degrau que se sobe.
  • 4:41 - 4:44
    Então se não estivermos contentes ou
    realizados,
  • 4:44 - 4:48
    talvez as pessoas não gostem tanto ou
    não queiram tanto fazer,
  • 4:48 - 4:51
    mas as pessoas não são mais produtivas
  • 4:52 - 4:54
    quando perseguem recompensas?
  • 4:54 - 4:56
    Na verdade não.
    Em estudo após estudo,
  • 4:56 - 5:01
    os resultados dizem que depois de um
    nível razoavelmente baixo de retribuição,
  • 5:02 - 5:04
    mais recompensa não tem efeito
  • 5:04 - 5:07
    sobre a produtividade de
    pessoas cujo trabalho
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    requer um mínimo de capacidade mental.
  • 5:11 - 5:15
    Satisfeitas as necessidades básicas,
    as pessoas que recebem mais
  • 5:15 - 5:19
    não têm um desempenho melhor
    e em muitos casos até piora.
  • 5:19 - 5:22
    O dinheiro só é bom para motivar
  • 5:22 - 5:24
    trabalhos acéfalos, repetitivos, mecânicos
  • 5:24 - 5:27
    que seriam igualmente
    bem feitos por macacos.
  • 5:27 - 5:31
    Ou melhor por
    tecnologia robótica.
  • 5:31 - 5:36
    É um insulto para o progresso e
    história da Humanidade
  • 5:36 - 5:38
    permitirmos que os nossos irmãos e irmãs
  • 5:38 - 5:41
    continuem a ser submetidos
    desnecessáriamente
  • 5:42 - 5:44
    a este tipo de trabalho degradante,
  • 5:44 - 5:47
    quando temos tecnologia para ir além disso.
  • 5:47 - 5:51
    Isto não é dizer que não há
    trabalho a ser feito,
  • 5:51 - 5:55
    mas trabalhar para uma sociedade que
    realmente cuida dos seus habitantes
  • 5:55 - 5:59
    é algo em que todos conseguiríamos
    participar alegremente.
  • 6:00 - 6:03
    "Quando no meu trabalho peço a
    pessoas de todo o planeta,
    MARSHALL ROSENBERG - PSICÓLOGO
  • 6:03 - 6:05
    para pensar em algo que fizeram recentemente
    MARSHALL ROSENBERG - PSICÓLOGO
  • 6:05 - 6:08
    que tenha enriquecido a vida de alguém,
    CRIADOR: COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA
  • 6:08 - 6:10
    e todos podem pensar nisso
    CRIADOR: COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA
  • 6:10 - 6:14
    embora demore algum tempo, já que todos
    os dias fazemos tantas coisas desse tipo.
  • 6:14 - 6:17
    É-nos tão natural que nem pensamos nisso.
  • 6:17 - 6:23
    Saudamo-nos cordialmente para nos
    conectarmos com os outros.
  • 6:23 - 6:24
    Cozinhamos refeições para os outros.
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    Tocamo-los de maneiras que nutrem.
  • 6:28 - 6:31
    Então, muitas vezes as pessoas demoram
    para responder a esta questão,
  • 6:31 - 6:34
    mas depois lembram-se de algo que fizeram
  • 6:34 - 6:37
    por alguém nas últimas 24 horas,
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    então digo-lhes para se focarem em como
    pensam que enriqueceram as suas vidas.
  • 6:42 - 6:45
    Que necessidades deles foram atendidas?
  • 6:45 - 6:48
    Como acham que isso os fez sentir?
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    E quando imaginam isso,
  • 6:50 - 6:54
    conseguimos ver luz a irradiar do
    seu rosto, dos seus olhos.
  • 6:54 - 7:00
    Então digo, como se sente agora ao perceber
    que fez algo que teve impacto em alguém?
  • 7:01 - 7:05
    E as pessoas dizem:
    Sinto-me bem, sinto-me feliz.
  • 7:05 - 7:12
    Então pergunto-lhes: "Alguém conhece alguma
    coisa mais gratificante do que isso?
  • 7:12 - 7:18
    Usar o poder que temos de
    contribuir para o bem-estar de outros?"
  • 7:18 - 7:21
    Tenho perguntado isto por todo o planeta
  • 7:21 - 7:26
    e nunca ninguém me disse que
    receber um Lexus seria melhor,
  • 7:26 - 7:32
    ou que seriam melhores essas recompensas
    culturalmente induzidas. Não.
  • 7:32 - 7:37
    As pessoas dizem que o mais gratificante é
    contribuir para o bem-estar dos outros.
  • 7:37 - 7:41
    Isso é um jogo então,
    é o jogo mais agradável em que nós,
  • 7:41 - 7:43
    seres humanos,
    nos podemos envolver.
  • 7:43 - 7:46
    Contribuir para o bem-estar dos outros.
  • 7:46 - 7:49
    Mas por vezes esse jogo pode
    envolver trabalho duro,
  • 7:50 - 7:53
    Eu posso trabalhar muito
    duro para fazer algo
  • 7:53 - 7:59
    que contribui para o bem-estar das pessoas.
    Às vezes faço longas viagens pelo mundo
  • 7:59 - 8:02
    para oferecer às pessoas algo que
    enriqueceu a minha vida.
  • 8:02 - 8:06
    Mas é jogo quando o meu foco é
    sobre o porquê eu estou fazendo isso.
  • 8:06 - 8:10
    Não o faço por dinheiro.
    Não o faço para o currículo.
  • 8:10 - 8:13
    Faço-o porque me dá satisfação
  • 8:14 - 8:17
    e é agradável partilhar isso com os outros.
    É um jogo divertido.
  • 8:17 - 8:19
    É o jogo mais divertido que já encontrei,
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    Contribuir para o bem-estar das pessoas.
  • 8:22 - 8:26
    Acredito que é o jogo mais gratificante
    que jamais encontraremos.
  • 8:27 - 8:31
    Contribuir para a sociedade
    deve ser livre e espontâneo,
  • 8:31 - 8:34
    se nós como civilização quisermos
    atingir o pico do nosso potencial,
  • 8:35 - 8:38
    trabalhando para garantir a sua
    integridade para todas as pessoas
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    e não só para os que têm a riqueza monetária.
  • 8:41 - 8:43
    Criamos um ambiente
    que vai realmente cuidar
  • 8:43 - 8:48
    as qualidades inquiridoras, produtivas e
    solidárias presentes em todas as pessoas.
  • 8:48 - 8:51
    Devemos deixar de competir por
    prémios que não nos realizam
  • 8:51 - 8:56
    e criar uma nova cultura de
    evolução colaborativa e automotivada.
  • 8:56 - 9:01
    A vontade para elevar a sociedade ao
    próximo nível existe na população
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    Não vamos sufocar e insultar essa vontade
  • 9:04 - 9:06
    assumindo que está condicionada
  • 9:06 - 9:09
    por recompensas supérfluas.
  • 9:09 - 9:13
    Os seres humanos querem ajudar,
    vamos deixá-los!
  • 9:16 - 9:20
    UMA ECÓNOMIA BASEADA EM RECURSOS
    NÃO USA DINHEIRO
  • 9:25 - 9:29
    ASSENTA NA MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA
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    ACABANDO COM A PRÓPRIA RAZÃO DE SER DA
    GANÂNCIA E DA CORRUPÇÃO
  • 9:42 - 9:45
    PERMITINDO-NOS CUIDAR UNS
    DOS OUTROS E DO PLANETA
  • 9:49 - 9:53
    NÃO PODEMOS RESOLVER PROBLEMAS COM
    A MESMA MENTALIDADE QUE OS CAUSOU
  • 9:57 - 10:02
    PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE
    ECONOMIA BASEADA EM RECURSOS
  • 10:04 - 10:08
    GOOGLA MOVIMENTO ZEITGEIST
    OU PROJECTO VENUS
  • 10:20 - 10:31
    OBRIGADO POR ASSISTIR!
  • 11:10 - 11:20
    Tradução e legendagem Pt - ZéM
    www.ZeitgeistPortugal.org
Title:
The Bribe Mentality: Neglecting and Derailing Intrinsic Motivation
Description:

"Punishment and reward proceed from basically the same psychological model, one that conceives of motivation as nothing more than the manipulation of behavior."
-Alfie Kohn

written and narrated by aaron moritz

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Video Language:
English
Duration:
11:22

Portuguese subtitles

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