Stuart Brown diz que brincar é mais do que diversão -- é vital.
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0:00 - 0:03Então, aqui vamos nós. Uma visão panorâmica do ato de brincar.
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0:04 - 0:08Tem que ser sério, se o New York Times
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0:08 - 0:14colocou uma matéria de capa sobre brincar na revista de domingo de 17 de fevereiro.
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0:14 - 0:17Em essência, ela diz, "É mais profundo do que gênero.
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0:19 - 0:22Seriamente, mas perigosamente divertido.
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0:23 - 0:27E um tanque de areia para novas ideias sobre evolução."
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0:28 - 0:32Nada mal, exceto quando você olha para a capa, o que está faltando?
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0:32 - 0:34Você vê algum adulto?
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0:35 - 0:38Bem, vamos voltar ao século 15.
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0:39 - 0:42Isto é um pátio na Europa,
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0:42 - 0:45e uma mistura de 124 tipos diferentes de brincadeira.
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0:46 - 0:52Todas as idades, brincadeiras individuais, atividades físicas, jogos, provocação.
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0:52 - 0:57E aí está. Eu acho que é uma imagem típica
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0:57 - 1:00de como um pátio era naquela época.
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1:01 - 1:04Creio que perdemos algo em nossa cultura.
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1:05 - 1:08Então vou conduzi-los por uma
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1:08 - 1:11sequência que eu considero excepcional.
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1:12 - 1:15Ao norte da cidade de Churchill, em Manitoba, em outubro e novembro,
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1:15 - 1:17não há gelo na Baía do Hudson.
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1:17 - 1:20E este urso polar que você está vendo, este macho de 550 kg,
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1:20 - 1:24ele é selvagem e está bem faminto.
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1:24 - 1:27E Norbert Rosing, um fotógrafo alemão,
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1:27 - 1:33está na cena, tirando uma série de fotos desses huskies, que estão presos.
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1:34 - 1:38E de longe, vem esse urso polar, macho e selvagem,
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1:38 - 1:41com seu olhar predador.
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1:41 - 1:46Para os que já estiveram na África, ou tiveram que fugir de um cão de guarda,
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1:46 - 1:49há um olhar fixo de predador
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1:49 - 1:51que você sabe que significa que está em apuros.
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1:51 - 1:53Mas do outro lado desse olhar de predador
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1:53 - 1:58há uma fêmea husky em posição de brincar, abanando o rabo.
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1:58 - 2:02E alguma coisa muito estranha acontece.
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2:02 - 2:05Aquele comportamento fixo -- que está registrado e estereotipado
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2:05 - 2:08e que termina com uma refeição -- se transforma.
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2:09 - 2:11E esse urso polar
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2:11 - 2:14fica parado perto da husky.
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2:14 - 2:18Sem garras à mostra, sem presas de fora.
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2:18 - 2:21E eles iniciam um balé incrível.
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2:25 - 2:26Um balé de brincadeira.
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2:26 - 2:30Isto está na natureza: a brincadeira supera uma natureza carnívora
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2:30 - 2:33e o que, de outro modo, teria sido uma briga curta até a morte.
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2:34 - 2:39Se você prestar atenção, verá que a husky está expondo seu pescoço ao urso polar,
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2:40 - 2:43e se olhar mais perto ainda, verá que eles estão em um estado alterado.
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2:44 - 2:47Estão em um estado de brincar.
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2:47 - 2:49E é este estado
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2:50 - 2:54que permite a essas duas criaturas explorar o possível.
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2:54 - 2:57Eles estão começando a fazer algo que nenhum deles teria feito
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2:57 - 3:00sem os sinais de brincadeira.
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3:01 - 3:04E esse é um exemplo maravilhoso
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3:04 - 3:07de como uma diferença em poder
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3:07 - 3:11pode ser sobrepujada por um processo da natureza que reside em nós todos.
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3:11 - 3:14Agora, como eu me envolvi com isso?
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3:14 - 3:17John mencionou que fiz algumas pesquisas com assassinos, e eu fiz.
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3:17 - 3:20O assassino do Texas Tower abriu meus olhos, --
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3:20 - 3:25em retrospecto, quando estudamos esse trágico assassinato em massa, --
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3:25 - 3:27para a importância de brincar,
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3:27 - 3:30pois descobriu-se, através de profundos estudos, que este indivíduo
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3:30 - 3:32tinha uma severa carência de brincadeiras.
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3:32 - 3:34Charles Whitman era seu nome.
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3:34 - 3:37E nosso comitê, que consistia de vários cientistas sérios,
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3:37 - 3:39se convenceram, ao final desse estudo
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3:39 - 3:45que a ausência de brincadeiras, e a crescente supressão de brincadeiras normais para o desenvolvimento,
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3:45 - 3:50o tornaram mais sucetível à tragédia que ele causou.
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3:50 - 3:53E tal conclusão tem resistido à prova do tempo --
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3:54 - 3:58infelizmente, ainda mais recentemente na Virgina Tech.
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3:58 - 4:01E outros estudos sobre populações em risco
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4:01 - 4:04me sensibilizaram sobre a importância de brincar,
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4:05 - 4:07mas eu ainda não tinha entendido exatamente o que era.
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4:07 - 4:12E levou muitos anos ouvindo histórias pessoais sobre brincadeiras
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4:12 - 4:18até que eu começasse a perceber que na verdade eu não entendia muito sobre isso.
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4:18 - 4:22E não acredito que algum de nós tenha um entendimento completo sobre isso.
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4:22 - 4:24Mas há maneiras de se observar isso
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4:24 - 4:29que creio serem capazes de fornecer -- a todos nós -- uma taxonomia, uma maneira de pensar nisso.
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4:29 - 4:34E esta imagem é, para nós humanos, o ponto inicial da brincadeira.
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4:34 - 4:37Quando a mãe e a criança cruzam seus olhares,
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4:37 - 4:40e a criança é grande o suficiente para sorrir socialmente,
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4:40 - 4:44o que acontece -- espontaneamente -- é uma explosão de alegria por parte da mãe.
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4:44 - 4:48E ela começa a balbuciar e sorrir, e assim também faz o bebê.
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4:48 - 4:52Se os tivéssemos conectados a um eletroencefalograma,
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4:52 - 4:57veríamos o lado direito do cérebro de ambos em sintonia,
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4:57 - 5:02de forma que o surgimento desta primeira cena de brincadeira
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5:02 - 5:06e sua fisiologia é algo que estamos começando a tentar entender.
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5:07 - 5:11E gostaria que vocês pensassem que cada pedacinho das brincadeiras mais complexas
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5:11 - 5:15é construída sobre esta base para nós humanos.
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5:15 - 5:19Então agora vou conduzir vocês através de uma maneira de observar o ato de brincar,
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5:19 - 5:23mas não é nunca uma coisa única.
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5:23 - 5:26Vamos observar as brincadeiras com o corpo,
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5:26 - 5:32que é um desejo espontâneo de escapar da gravidade.
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5:32 - 5:34Este é um bode montanhês.
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5:34 - 5:36Se você estiver num dia ruim, tente isso:
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5:36 - 5:39salte para cima e para baixo, chacoalhe-se; você se sentirá melhor.
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5:39 - 5:41E você poderá se sentir como este personagem,
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5:41 - 5:44que também só está fazendo isso para si mesmo.
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5:44 - 5:47Não tem nenhum propósito específico, e isso que é formidável na brincadeira.
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5:47 - 5:50Se o propósito for mais importante
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5:50 - 5:53que o ato de fazê-lo, então provavelmente não é brincadeira.
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5:53 - 5:57E há outro tipo completamente diferente de brincadeira: brincar com objetos.
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5:57 - 6:00E essa macaquinha japonesa fez uma bola de neve,
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6:00 - 6:03e aqui ela a está rolando ladeira abaixo.
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6:03 - 6:07E -- eles não a jogam uns nos outros, mas essa é uma parte fundamental de ser brincalhão.
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6:07 - 6:11A mão humana, ao manipular objetos,
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6:11 - 6:14é a mão em busca de um cérebro.
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6:14 - 6:16O cérebro está em busca de uma mão,
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6:16 - 6:21e a brincadeira é o meio através do qual esse dois se conectam da melhor forma possível.
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6:21 - 6:27Esta manhã ouvimos sobre o JPL; o JPL é um lugar incrível. (JPL = Laboratório de Propulsão a Jato; N do T)
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6:27 - 6:30Eles localizaram dois consultores,
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6:30 - 6:33Frank Wilson e Nate Johnson.
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6:33 - 6:37Que são -- Frank Wilson é um neurologista, e Nate Johnson é um mecânico.
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6:37 - 6:40Ele ensinava mecânica em um colegial em Long Beach,
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6:40 - 6:45e percebeu que seus alunos não eram mais capazes de resolver problemas.
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6:46 - 6:49E ele tentou descobrir o porquê. E concluiu, por si mesmo,
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6:49 - 6:53que os alunos que não podiam mais resolver problemas, tais como consertar carros,
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6:53 - 6:55não tinham trabalhado com suas mãos.
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6:55 - 6:58Frank Wilson tinha escrito um livro chamado "A Mão".
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6:58 - 7:01E eles se juntaram -- o JPL os contratou.
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7:01 - 7:04Agora o JPL, a NASA e a Boeing,
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7:04 - 7:07antes de contratarem um solucionador de problemas de pesquisa e desenvolvimento,
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7:07 - 7:11mesmo que eles tenham se graduado com nota máxima em Harvard ou Cal Tech --
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7:11 - 7:14se eles não tiverem consertado carros, se não tiverem feito coisas com as mãos no princípio de suas vidas,
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7:14 - 7:17brincado com suas mãos, eles não conseguem resolver problemas tão bem.
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7:17 - 7:20Portanto, brincar é útil e muito importante.
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7:21 - 7:27Outro fato sobre brincar, é que ele nasce da curiosidade e da exploração. (Risos)
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7:27 - 7:30Mas tem que ser exploração segura.
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7:30 - 7:33Isto, por acaso, está ok -- ele é um garotinho interessado em anatomia
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7:33 - 7:37e essa é sua mãe. Outras situações poderiam não ser tão boas.
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7:37 - 7:40Mas curiosidade e exploração são parte do cenário da brincadeira.
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7:40 - 7:43Se você quer fazer parte de um grupo, você precisa brincar socialmente.
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7:43 - 7:46E brincadeiras sociais são parte do porquê estamos aqui hoje,
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7:46 - 7:49e é um sub-produto do cenário de brincadeira.
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7:50 - 7:52Brincar de lutar.
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7:52 - 7:55Essas leoas, vistas de longe, parecem estar lutando.
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7:55 - 7:58Mas se olharmos mais de perto, elas são como o urso polar e o husky:
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7:58 - 8:02sem garras, pelos abaixados, olhares suaves,
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8:02 - 8:05boca aberta sem presas, movimentos de balé,
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8:05 - 8:08movimentos curvilíneos -- todos característicos do ato de brincar.
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8:08 - 8:12E brincar de luta é um ótimo meio de aprendizado para todos nós.
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8:12 - 8:16Crianças pré-escolares, por exemplo, deveriam poder mergulhar, bater, assobiar,
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8:16 - 8:23gritar, serem caóticas, e desenvolverem através disso muito de sua regulação emocional
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8:23 - 8:28e muitos outros sub-produtos sociais -- cognitivos, emocionais e físicos --
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8:28 - 8:30que fazem parte das brincadeiras de lutar.
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8:31 - 8:35Brincadeira de espectador, brincadeira de ritual -- nós estamos envolvidos em algo assim.
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8:35 - 8:39Os que são de Boston sabem que este foi o momento -- raro --
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8:39 - 8:43quando o Red Sox ganhou o campeonato de beisebol.
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8:43 - 8:46Mas veja as feições e a linguagem corporal de todos
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8:46 - 8:49nesta imagem difusa, e pode-se perceber que eles estão todos brincando.
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8:50 - 8:51Brincar de imaginação.
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8:51 - 8:56Adoro essa imagem porque minha filha, que agora tem quase 40 anos, está nela,
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8:56 - 9:00mas ela me lembra das histórias que ela contava e da imaginação dela;
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9:00 - 9:05sua habilidade de tecer narrações nesta idade, ainda na pré-escola.
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9:05 - 9:08Uma parte muito importante de saber brincar
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9:08 - 9:11é a brincadeira imaginativa individual.
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9:11 - 9:15E adoro essa, porque também é por isso que existimos.
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9:15 - 9:19Nós todos temos uma narrativa interna que é a nossa própria história.
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9:19 - 9:24A unidade de inteligibilidade da maior parte dos nossos cérebros é a história.
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9:24 - 9:27Hoje eu estou lhes contando uma história sobre brincar.
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9:27 - 9:32Bem, este aborígene, eu acho, está falando sobre o peixe que fugiu que era desse tamanho,
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9:32 - 9:36mas isso é uma parte fundamental do cenário da brincadeira.
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9:36 - 9:39Então, o que o brinquedo faz no cérebro?
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9:39 - 9:42Bem, muitas coisas.
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9:42 - 9:46Nós não sabemos muito sobre o que ele faz para cérebro humano,
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9:46 - 9:53porque os recursos não são exatamente abundantes para pesquisas sobre brincadeiras.
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9:53 - 9:55Eu fui a Carnegie pedir uma bolsa.
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9:55 - 9:58Eles haviam me dado uma bolsa grande quando eu era um acadêmico
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9:58 - 10:03para um estudo sobre crimes de motoristas embriagados, então eu achava que tinha um bom histórico.
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10:03 - 10:08E após gastar mais de meia hora falando sobre brincadeiras,
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10:08 - 10:12ficou óbvio que eles não achavam que brincar era um assunto sério.
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10:12 - 10:16Creio que -- isso foi há alguns anos -- creio que essa onda passou,
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10:16 - 10:18e que a onda da brincadeira está crescendo,
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10:18 - 10:20porque há boa ciência envolvida.
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10:20 - 10:23Nada ilumina o cérebro tanto quanto brincar.
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10:23 - 10:26Brincadeiras tridimensionais ativam o cerebelo,
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10:26 - 10:29mandam vários impulsos para o lobo frontal --
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10:29 - 10:33a parte executiva -- ajuda o desenvolvimento da memória contextual,
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10:33 - 10:35e.. etc, etc, etc.
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10:35 - 10:41Para mim, tem sido uma aventura acadêmica extremamente frutífera,
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10:41 - 10:46examinar a neurociência que está associada ao ato de brincar, e reunir pessoas
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10:46 - 10:51que em seus campos específicos, não haviam pensando sobre isso dessa maneira.
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10:51 - 10:54E isso é parte da razão da existência do Instituto Nacional para o Brincar.
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10:54 - 10:56E esta é uma das maneiras como se pode estudar o ato de brincar --
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10:56 - 11:00é fazer um eletroencefalograma de 256 canais.
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11:00 - 11:05Peço desculpas por não ter um sujeito com aparência brincalhona, mas isso permite mobilidade
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11:05 - 11:07o que tem limitado o estudo atual do brincar.
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11:07 - 11:11Aqui temos um cenário de brincadeira entre mãe e criança
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11:11 - 11:14que esperamos completar, no momento estamos trabalhando nisso.
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11:14 - 11:17A razão pela qual coloco isso aqui é para alinhar
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11:17 - 11:21minhas idéias sobre como objetificar o que brincar pode fazer.
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11:21 - 11:25O mundo animou objetificou o ato de brincar.
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11:25 - 11:28No mundo animal, se vocês pegarem ratazanas,
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11:28 - 11:34que têm -- são programadas para brincar num certo período da sua infância
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11:34 - 11:37e vocês eliminarem a brincadeira -- elas guincham, elas se engalfinham,
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11:37 - 11:40elas imobilizam umas às outras, isso é parte da brincadeira delas.
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11:40 - 11:45Se vocês impedem esse comportamento em um grupo com o qual estão experimentando,
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11:45 - 11:48e o permitirem em outro grupo com o qual estão experimentando,
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11:48 - 11:50e então apresentam a essas ratazanas
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11:50 - 11:53uma coleira saturada de cheiro de gato,
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11:53 - 11:56elas estão programadas para fugirem e se esconderem.
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11:56 - 11:59Bem esperto -- elas não querem ser mortas por um gato.
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11:59 - 12:01Então, o que acontece?
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12:01 - 12:03Ambos os grupos se escondem.
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12:04 - 12:07As que não brincaram jamais saem do esconderijo --
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12:07 - 12:08elas morrem.
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12:08 - 12:12As que brincaram, lentamente exploram o ambiente,
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12:12 - 12:15e começam novamente a testar as coisas de fora.
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12:15 - 12:18Isso revela para mim, pelo menos nas ratazanas --
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12:18 - 12:21e creio que elas possuem os mesmos neurotransmissores que nós
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12:21 - 12:23e uma arquitetura cortical semelhante --
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12:23 - 12:26que brincar pode ser muito importante para nossa sobrevivência.
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12:26 - 12:30E, e, e, -- há muitos outros estudos de animais dos quais eu poderia falar.
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12:31 - 12:35Bem, isso é uma consequência de privação de brincar. (Risos)
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12:35 - 12:37Isto levou muito tempo --
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12:37 - 12:42Tive que pegar o Homer e submetê-lo a fMRI e SPECT (fMRI = Ressonância Magnética Funcional; SPECT = Tomografia computadorizada por emissão de Fóton Único; N do T)
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12:42 - 12:46e múltiplos EEGs, mas como uma batata de sofá, seu cérebro encolheu. (EEG = Eletroencefalograma; N do T)
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12:46 - 12:49E sabemos que em animais domésticos
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12:49 - 12:51e outros, quando são provados de brincar,
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12:51 - 12:55eles -- assim como as ratazanas -- eles não desenvolvem um cérebro normal.
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12:56 - 13:01Pois bem, o programa diz que o oposto de brincar não é trabalhar,
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13:01 - 13:03é depressão.
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13:03 - 13:07E creio que se vocês pensarem sobre a vida sem as brincadeiras --
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13:07 - 13:10nada de humor, nada de flerte, nada de filmes,
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13:10 - 13:15nada de jogos, nada de fantasia -- e, e, e.
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13:15 - 13:19Tentem imaginar uma cultura ou uma vida, adulta ou não
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13:20 - 13:22sem brincadeira.
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13:22 - 13:25E a coisa que é tão peculiar sobre nossa espécie
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13:25 - 13:29é que somos realmente concebidos para brincar ao longo de todo nosso tempo de vida.
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13:30 - 13:33E todos nós temos a capacidade de sinalizar a brincadeira.
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13:33 - 13:38Ninguém ignora aquele cão que eu fotografei numa praia de Carmel há umas duas semanas.
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13:38 - 13:41O que vem a seguir daquele comportamento
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13:41 - 13:42é o brincar.
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13:42 - 13:43E vocês podem confiar nisso.
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13:43 - 13:47A base da confiança humana é estabelecida através de sinais de brincar.
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13:47 - 13:52E nós começamos a perder esses sinais, culturalmente e de outros modos, como adultos.
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13:52 - 13:54Isso é uma lástima.
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13:54 - 13:57Acho que temos muito a aprender.
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13:57 - 14:01Agora, Jane Goodall tem aqui uma cara de brincar com um dos chimpanzés favoritos dela.
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14:01 - 14:04Assim, parte dos sistema de sinalização do brincar
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14:04 - 14:08tem a ver com voz, rosto, corpo, gestos.
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14:08 - 14:13Vocês sabem como é, vocês percebem -- e penso que quando entramos na brincadeira coletiva,
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14:13 - 14:17é realmente importante para os grupos adquirirem um senso de segurança
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14:17 - 14:20através do compartilhamento de sinais de brincadeira por eles.
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14:21 - 14:23Vocês podem não conhecer esta palavra.
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14:23 - 14:28Mas ela deveria ser o nome e o sobrenome biológico de vocês.
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14:28 - 14:32Pois neotenia significa a retenção de qualidades imaturas na fase adulta.
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14:32 - 14:35E nós somos, segundo os antropologistas físicos,
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14:35 - 14:38segundo muitos e muitos estudos, as mais neotênicas,
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14:38 - 14:43as mais juvenis, as mais flexíveis, as mais plásticas de todas as criaturas.
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14:43 - 14:46E portanto, as mais brincalhonas.
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14:46 - 14:49E isso nos dá uma ajuda em matéria de adaptabilidade.
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14:50 - 14:53E daí, existe uma maneira de observar a brincadeira
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14:53 - 14:56que também pretendo enfatizar aqui,
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14:56 - 14:59que é o histórico das brincadeiras.
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14:59 - 15:02Seu próprio histórico pessoal de brincadeiras é único,
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15:02 - 15:06e frequentemente não é algo em que pensemos particularmente.
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15:06 - 15:09Este é um livro escrito por um brincalhão consumado
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15:09 - 15:11cujo nome é Kevin Carroll.
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15:11 - 15:16Kevin Carroll tem origens extremamente carentes:
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15:16 - 15:20mãe alcoólatra, pai ausente, centro velho de Filadélfia,
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15:20 - 15:23negro, teve que cuidar de um irmão mais novo.
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15:23 - 15:26Descobriu que, quando ele olhava um playground
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15:26 - 15:29de uma janela à qual ele tinha sido confinado,
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15:29 - 15:31ele sentia alguma coisa diferente.
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15:31 - 15:34E assim ele continuou com isso.
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15:34 - 15:37E a vida dele -- a transformação da vida dele
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15:37 - 15:42da carência e o que seria de se esperar -- potencialmente, prisão ou morte --
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15:42 - 15:47ele tornou-se linguista, treinador dos 76ers (time de basquete) e agora é um palestrante motivacional.
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15:48 - 15:53E ele apresenta a brincadeira como uma força transformadora
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15:53 - 15:56em toda a sua vida.
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15:56 - 16:01E agora, há uma outra história de brincadeira que no meu entendimento é uma obra em construção.
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16:03 - 16:06Aqueles de vocês se lembram de Al Gore,
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16:06 - 16:11durante o primeiro mandato e então durante sua triunfante
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16:11 - 16:14mas derrotada candidatura à presidência,
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16:14 - 16:19podem lembrar dele como sendo rígido e não completamente ele mesmo.
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16:19 - 16:21Pelo menos em público.
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16:21 - 16:25E observando o histórico dele, que é comum na imprensa,
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16:25 - 16:31parece-me, pelo menos, observando do ponto de vista de um psiquiatra,
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16:31 - 16:35que uma grande parte da vida dele foi programada.
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16:36 - 16:41Os verões foram duros, trabalho duro, no calor dos verões de Tennessee.
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16:42 - 16:48Ele tinha as expectativas de seu pai senador e Washington, D.C.
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16:48 - 16:51E apesar de achar que ele certamente tinha a capacidade de brincar --
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16:51 - 16:53porque tenho algumas informações sobre isso --
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16:53 - 16:57ele não estava tão capacitado, creio eu, quanto ele está agora
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16:57 - 17:01por prestar atenção ao que é sua própria paixão
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17:01 - 17:04e sua própria motivação interna,
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17:04 - 17:09a qual, creio eu, em todos nós, tem sua base em nosso histórico de brincadeira.
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17:09 - 17:12Assim, o que eu encorajaria vocês a fazerem individualmente
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17:12 - 17:16é explorar os próprios antecedentes tão longe quanto puderem
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17:16 - 17:21até a mais clara, alegre, brincalhona das imagens que vocês recordem.
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17:21 - 17:24Seja com um brinquedo, um aniversário ou umas férias.
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17:24 - 17:27E começar a construir a partir da emoção daquilo
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17:27 - 17:30até como aquilo se conecta à vida de vocês agora.
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17:30 - 17:33E vocês vão descobrir, vocês podem mudar de emprego --
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17:33 - 17:36o que aconteceu a muitas pessoas quando eu as levei a fazer isso
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17:36 - 17:39de modo a se tornarem mais capacitadas através da brincadeira delas.
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17:39 - 17:43Ou vocês conseguirão enriquecer suas vidas priorizando isso
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17:43 - 17:45e prestando atenção a isso.
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17:45 - 17:48A maioria de nós trabalha com grupos, e digo isso porque
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17:48 - 17:51a d.school, a escola de design de Stanford,
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17:51 - 17:54graças a David Kelley e muitos outros
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17:54 - 17:57que foram visionários na sua fundação,
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17:57 - 17:59permitiram que nosso grupo se reunisse
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17:59 - 18:03e criasse um curso chamado "Da Brincadeira à Inovação."
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18:03 - 18:06E vocês verão que esse curso pretende investigar
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18:06 - 18:10o estado humano de brincadeira, que é mais ou menos como o estado do urso polar com o husky
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18:10 - 18:12e a importância dele para o pensamento criativo.
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18:12 - 18:15Explorar o comportamento de brincar, seu desenvolvimento e suas bases biológicas.
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18:15 - 18:18Aplicar esses princípios, através de ideias de design,
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18:18 - 18:20para promover inovações no mundo dos negócios.
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18:20 - 18:23E os alunos vão trabalhar com parceiros do mundo real
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18:23 - 18:26em projetos de design com aplicações amplas.
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18:26 - 18:28Esta é nossa primeira viagem nessa área.
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18:28 - 18:32Estamos nisso há dois e meio ou três meses, e está sendo realmente divertido.
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18:32 - 18:35Aí está a estrela de nossos alunos, esse Labrador,
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18:35 - 18:39que ensinou a muitos de nós o que é um estado de brincadeira,
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18:39 - 18:43e um professor extremamente velho e decrépito responsável de lá.
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18:43 - 18:48E Brendan Boyle, Rich Crandall -- e na ponta da direita está uma pessoa que na minha opinião
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18:48 - 18:53estará conspirando com George Smoots por um Prêmio Nobel -- Stuart Thompson,
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18:53 - 18:54em neurociência.
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18:54 - 18:56Assim, tivemos Brendan, que é da IDEO,
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18:56 - 19:00e nós outros sentados ao lado e observando esses estudantes
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19:00 - 19:04enquanto eles colocam em prática princípios de brincadeira na sala de aula.
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19:06 - 19:10E um dos projetos deles era
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19:10 - 19:13ver o que torna as reuniões enfadonhas,
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19:13 - 19:16e tentar fazer alguma coisa a respeito.
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19:16 - 19:20Então o que vem a seguir é um filme feito pelo aluno
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19:20 - 19:23sobre exatamente isso.
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19:23 - 19:27Narrador: Fluxo é o estado mental de aparição
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19:27 - 19:30no qual a pessoa está completamente imersa no que ele ou ela está fazendo.
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19:30 - 19:33Caracterizado por uma sensação de foco energizado,
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19:33 - 19:36envolvimento completo e sucesso no processo da atividade.
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19:40 - 19:43Uma compreensão fundamental que aprendemos em relação às reuniões
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19:43 - 19:46é que as pessoas as enfiam, uma após a outra,
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19:46 - 19:48interrompendo o dia.
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19:48 - 19:51Os participantes das reuniões não sabem quando vão voltar às tarefas
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19:51 - 19:53que eles deixaram em suas mesas.
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19:53 - 19:56Mas não precisa ser assim.
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19:56 - 20:49(Música)
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20:49 - 20:52Um grupo de sábios e repetitivos monges peludos
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20:52 - 20:54neste lugar chamado d.school
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20:54 - 20:58concebeu uma reunião da qual você pode literalmente sair fora quando ela acaba.
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20:59 - 21:03Tire a reunião, e fique com a mente tranquila pois você pode voltar para mim.
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21:04 - 21:06Porque quando você precisar dela novamente,
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21:06 - 21:10a reunião estará literalmente pendurada no seu armário.
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21:12 - 21:14A Reunião de Vestir.
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21:14 - 21:18Porque quando você a veste, você imediatamente consegue tudo que precisa
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21:18 - 21:21para ter uma reunião divertida, produtiva e útil.
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21:21 - 21:24Mas quando você a tira ...
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21:24 - 21:26daí é que a ação de verdade acontece.
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21:26 - 21:32(Música)
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21:32 - 21:35(Risos) (Aplausos)
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21:35 - 21:38Stuart Brown: Assim, gostaria de estimular vocês todos
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21:41 - 21:43a se engajarem
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21:43 - 21:46não no diferencial trabalhar-brincar --
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21:46 - 21:49no qual você separa tempo para brincar --
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21:49 - 21:52mas em que sua vida se infunde
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21:52 - 21:56minuto a minuto, hora a hora,
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21:56 - 21:58com corpo,
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21:58 - 22:00objeto,
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22:00 - 22:05social, fantasia, tipos transformacionais de brincadeiras.
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22:05 - 22:09E creio que vocês terão uma vida melhor e mais realizadora.
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22:09 - 22:11Obrigado.
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22:11 - 22:18(Aplausos)
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22:18 - 22:21John Hockenberry: Desse modo parece que o que você está dizendo é que
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22:21 - 22:25pode haver alguma tentação da parte das pessoas de ver seu trabalho
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22:25 - 22:27e ir --
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22:27 - 22:32Acho que ouvi isso, no meu tipo de entendimento psicológico popular do brincar,
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22:32 - 22:34que alguma coisa,
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22:34 - 22:37a maneira como os animais e humanos lidam com o brinquedo,
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22:37 - 22:40é que ele é uma espécie de ensaio para atividades adultas.
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22:40 - 22:43Seu trabalho parece sugerir que isso é completamente errado.
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22:43 - 22:46SB: Sim, não acho que isso seja correto,
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22:46 - 22:49e acho que provavelmente porque os animais nos ensinaram isso.
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22:49 - 22:53Se você impede um gato de brincar --
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22:53 - 22:57o que você pode fazer, e todos nós vimos como os gatos jogam as coisas --
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22:57 - 23:02eles são predadores tão bons como eles seriam se não tivessem brincado.
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23:02 - 23:04E se você imagina um garoto
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23:04 - 23:07fingindo que é King Kong,
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23:07 - 23:10ou piloto de carro de corrida, ou bombeiro,
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23:10 - 23:13nem todos eles tornam-se pilotos de corrida ou bombeiros.
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23:14 - 23:19Vocês sabem, assim, há uma desconexão entre preparação para o futuro --
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23:19 - 23:22que é o que as pessoas se sentem confortáveis ao pensar sobre o que é brincar --
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23:22 - 23:26e pensar nele como uma entidade biológica separada.
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23:26 - 23:31E isso é onde minha busca atrás dos animais por quatro, cinco anos
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23:31 - 23:36realmente mudou minha perspectiva de um clínico para o que sou agora,
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23:36 - 23:40a saber, que o brinquedo tem um lugar biológico,
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23:40 - 23:43assim como o sono e os sonhos.
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23:43 - 23:48E se você observa o sono e os sonhos biologicamente,
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23:48 - 23:50os animais dormem e sonham,
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23:50 - 23:53e eles ensaiam e fazem algumas outras coisas que ajudam a memória
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23:53 - 23:56e que são uma parte muito importante do dormir e do sonhar.
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23:56 - 23:59O próximo passo da evolução dos mamíferos e
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23:59 - 24:03criaturas com neurônios divinamente supérfluos
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24:03 - 24:06será brincar.
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24:06 - 24:09E o fato de que o urso polar com o husky ou o corvo com o urso
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24:09 - 24:15ou vocês e eu e nossos cães somos capazes de avançar e ter essa experiência
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24:15 - 24:18coloca o brincar à parte, como algo separado.
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24:18 - 24:22E é tremendamente importante na aprendizagem e capacitação do cérebro.
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24:22 - 24:25Portanto não é apenas uma coisa para fazer no tempo de folga.
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24:25 - 24:28JH: Como você previne -- e eu sei que você faz parte da comunidade de pesquisa científica,
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24:28 - 24:33e você precisa justificar as doações e propostas como qualquer outro --
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24:33 - 24:35como você evita --
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24:35 - 24:41e alguns dos dados que você produziu, a boa ciência que você está dizendo que produziu, é um assunto polêmico.
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24:41 - 24:45Como você evita tanto a interpretação do seu trabalho pela mídia
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24:45 - 24:51quanto a interpretação das implicações do seu trabalho pela comunidade científica,
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24:51 - 24:54como aconteceu com a metáfora de Mozart,
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24:54 - 24:57na qual, "Oh, as imagens de ressonância magnética demonstram...
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24:57 - 25:00que brincar desenvolve a inteligência.
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25:00 - 25:02Muito bem, vamos pegar essas crianças, colocá-las em chiqueirinhos
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25:02 - 25:06e fazer que elas brinquem por vários meses de uma vez. Eles vão ser gênios e irão para Harvard.
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25:06 - 25:09Como você evita que as pessoas tomem ações desse tipo
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25:09 - 25:11com base nos dados que você está desenvolvendo?
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25:11 - 25:14SB: Bem, creio que a única maneira que sei para fazer isso
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25:14 - 25:17é ter reunido os conselheiros que tenho:
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25:17 - 25:19que vão desde os praticantes --
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25:19 - 25:23que são capazes de estabelecer através de brincadeiras improvisadas ou palhaçadas ou seja o que for --
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25:23 - 25:25um estado de brincadeira.
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25:25 - 25:27Assim, as pessoas sabem que isso está presente.
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25:27 - 25:31Então a gente consegue um especialista de ressonância magnética funcional, e a gente consegue Frank Wilson,
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25:31 - 25:36e consegue outros cientistas bastante sérios, incluindo neuroendocrinologistas.
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25:36 - 25:42E os coloca em um grupo focado no ato de brincar,
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25:42 - 25:46então fica difícil não levar o assunto a sério.
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25:46 - 25:49Infelizmente, isso ainda não foi feito o suficiente
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25:49 - 25:52para que a Fundação Nacional da Ciência, o Instituto Nacional de Saúde Mental,
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25:52 - 25:55ou quaisquer outros possam olhar para o ato de brincar de forma séria.
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25:55 - 26:01Quero dizer que não se sabe de nenhuma coisa semelhante a câncer ou doenças cardíacas
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26:01 - 26:03que estejam associadas ao ato de brincar
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26:03 - 26:08Mas eu o vejo como algo tão básico para a sobrevivência -- a longo prazo --
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26:08 - 26:12quanto aprender o básico sobre saúde pública.
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26:12 - 26:14JH: Stuart Brown, muito obrigado.
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26:14 - 26:16(Aplausos)
- Title:
- Stuart Brown diz que brincar é mais do que diversão -- é vital.
- Speaker:
- Stuart Brown
- Description:
-
Um pioneiro na pesquisa sobre o ato de brincar, Stuart Brown diz que humor, jogos, algazarra, flerte e fantasia são mais do que simples diversão. Brincar bastante na infância gera adultos espertos e felizes -- e continuar fazendo isso nos faz mais inteligentes em qualquer idade.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 26:26