Há oito meses começamos esse processo
que resultou no que você vai ver agora.
Episódio 1: bem-vindos ao Great Camera Shootout 2011!
De longe, um dos melhores avaliadores de câmeras
até hoje.
Esses testes representaram um grande desafio.
Pedimos ao Robert Primes, ASC, que produzisse
e administrasse seus próprios testes.
Isso mesmo! Não, queríamos que as
pessoas pensassem que esses testes
foram influenciados de alguma forma.
Porque não foram.
Por isso, o Bob criou o
Single Chip Camera Evaluation,
ou SCCE, uma organização independente
para realizar os testes.
Nosso documentário é sobre o processo que o Bob
criou para produzir e realizar os testes.
O que você vai ver é um pouco diferente
do que fizemos no ano passado.
Bob elaborou os testes com seus técnicos.
Bob realizou os testes sem intervenção da Zacuto.
Bob escolheu sua equipe e selecionou as câmeras
que iam testar. Basicamente, havia duas equipes no set.
Nossa equipe de documentários, a Zacuto,
e a equipe de SCCE do Bob.
No ano passado, os testes focaram somente nas DSLR,
porque eram novas e ninguém sabia muito sobre elas.
Mas muita gente opinou e perguntou:
Porque não incluíram a RED?
A razão era que os testes eram para as DSLR.
Esses testes são muito complicados e
no ano passado só queríamos comparar
as DSLR com película.
Esse ano, temos uma missão diferente.
Testar o que chamamos de "câmeras de cinema", ou seja,
câmeras que podem ser usadas para
filmes ou curta-metragens.
Um critério que definimos era que deveriam ser
câmeras de sensores grandes, e provenientes
somente da linha pro do fabricante,
e não da divisão de consumidores.
De qualquer forma, a decisão final sobre
que câmeras seriam incluídas era do Bob.
Testamos a Sony F35,
e a ARRI Alexa,
a RED ONE com o sensor MX.
Na época, a EPIC não estava disponível.
Acredite, imploramos por ela.
A Sony F3,
a Panasonic AF-100
a Kodak stocks 5219 e 5213, com película de 35mm,
a Phantom FLEX,
e a WeissCam HS-2,
a Canon 1D Mark IV,
5D Mark II,
e 7D,
e a Nikon D7000.
Bob e sua equipe desenvolveram 15 testes distintos
para levar essas câmeras ao limite.
O negócio é o seguinte, claro que poderíamos ter feito
com que todas as câmeras parecessem ótimas nos testes,
mas esse não é o objetivo dessa avaliação.
O objetivo é mostrar, em um cenário de pressão,
como a perfomance das câmeras competem entre si.
Então, não quero escutar coisas do tipo:
"Sei que posso fazer minha câmera parecer melhor"
Porque, com a luz adequada, já sabemos que você pode.
Além disso, um bom DP pode fazer com
que qualquer uma dessas câmeras
tenha excelente performance em
qualquer uma dessas situações.
Filmaram uma combinação de tomadas científicas,
e cenas do mundo real.
Ambas são necessárias para fazer uma avaliação consistente.
Muitas medidas foram tomadas para
que fosse o mais justo possível.
Todos os testes usaram as mesmas lentes PL mount
para todas as câmeras. Exceto para a D7000,
que não estava disponível com a PL mount,
então usamos uma Zeiss ZF.
Na maiora das vezes, usamos os zooms Fujinon 4k.
Todos os fabricantes foram convidados a
participar dos testes e providenciar
um técnico e uma câmera.
Quando algum fabricante se recusava
a enviar um técnico, o Bob escolhia um
mestre de câmera para operar a câmera em questão,
enquanto ela participava dos testes.
Cada teste contou também com um chefe de estação,
responsável por manter o teste
consistente com todas as câmeras.
E uma dedicada equipe administradora de dados,
sob a direção do Mike Curtis e do Bill Hoga,
para lidar com todo o material.
Muita gente pode dizer: "Tudo fica bonito na internet".
Por isso, tomamos muito cuidado
ao comprimir esse documentário,
para que você possa realmente ver os detalhes.
Por isso, não fique puto se esse programa
demorar muito para carregar.
Como no ano passado, queríamos proporcionar
uma "experiência cinematográfica".
Fizemos isso de forma bem interessante,
permitindo que você escute os comentários dos
espectadores de projeções que fizemos
em Sidney, Amsterdã, Nova York, Londres,
NAB e Hollywood. Você vai escutar cineastas independentes
e profissionais, camarógrafos, DP comerciais,
diretores e cineastas corporativos.
Apesar de que você não está assistindo
isso em um cinema 2k,
nem escutando do pessoal da ASC,
BSC, ACS, CSC, NSC, ICG ou SOC,
isso deve ajudá-lo a avaliar as câmeras como eles,
e proporcionar-lhe essa experiência cinematográfica
na internet.
Os testes que veremos no episódio 1 são sobre
alcance dinâmico e latitude.
Vamos ver um teste de alcance dinâmico da ARRI,
filmado pelo Michal Bravin.
Veremos algumas cenas que testam
subexposição e superexposição.
Essas cenas foram iluminadas por Matt Siegel
e Nancy Schreiber, ASC.
Essa cenas nos ajudarão a ver a latitude útil
de cada câmera.
Mas primeiro temos que entender
"O que é alcance dinâmico?"
O alcance dinâmico de uma câmera é a diferença
entre o objeto mais escuro e o mais claro
que a câmera pode fotografar.
O que fazemos nessa fase é medir o alcance dinâmico.
A forma em que isso se faz é
usando uma película atrás,
que é checada com um densitômetro.
O que fazemos é definir a exposição da câmera e,
quando se perde o detalhe nas linhas verticais e
horizontais é o ponto de clipping.
E onde se perde detalhe por causa de ruído nas áreas
de sombra é a exposição mais baixa do preto .
No meio disso, você encontra
o número de stops do alcance dinâmico.
Agora vamos ver a imagem do teste
dessas câmeras.
Jack Holm, da Tarkus Imaging, pegou os
arquivos em RAW desse teste e calculou
o alcance dinâmico de cada uma das câmeras.
Mas os números contam apenas uma parte da história,
há uma diferença entre o alcance dinâmico calculado,
e o que chamamos de latitude útil de exposição.
Me surpreendeu o fato de que a F3 e a Mark II 5D
mostraram a mesma latitude em 11.2 stops.
Creio que a 5D está mais para 10, para ser sincero.
Só por precaução, digo, pessoalmente,
11.2 stops seria um pouco generoso.
Por outro lado,
creio que a Alexa em 14.1... Eu percebi quando
fiz os testes com o Tony... Na verdade, percebemos
muito mais latitude na Alexa,
do que vimos no filme.
A Phantom Flex na verdade me surpreendeu.
Sempre pensei que era apenas uma
câmera de alta velocidade.
Nunca pensei que essa câmera poderia
filmar muitas outras coisas.
Definitivamente não esperava que ela
tivesse uma latitude assim.
Geralmente a maioria delas, da Sony à D7000,
apresentam valores bem parecidos.
Uma vez que se entende como funcionam,
como iluminador, parece que já dá para ir
alternando entre elas facilmente.
Mas então, quando você volta à película
é outra história, cara.
Muitas dessas câmeras
têm o mesmo... Eu não sei se a Canon tem 14...
Como era? 11 stops...
Quer dizer, 11 stops não é o mesmo que filmar em reversal,
é muita latitude.
Isso é a latitude utilizável versus a inutilizável,
tenho certeza de que você pode ver
um traço de luz aí, mas...
Certo, claro.
O limite de ruído...
Mas se há mais ruído na imagem,
isso conta?
Também temos que ver como essas
câmeras gravam cenais reais.
Para isso, criamos uma cena com subexposição,
e outra com superexposição.
O mestre da câmera teve que configurá-la
para filmar com o maior alcance dinâmico possível,
e não podia mudar essa configuração entre as duas cenas.
A combinação dessas duas cenas vai mostrar
o alcance dinâmico utilizável de cada câmera.
A cena com subexposição, iluminada por Matt Siegel,
foi armada para subexpor a câmera,
intencionalmente.
A nova tecnologia é muito interessante.
Estamos descobrindo que existem câmeras
que nos permitem ser mais criativos,
porque têm esse fator "o que você vê é a verdade".
A gente pôde iluminar de forma mais ousada.
A gente pôde se arriscar mais com as imagens,
porque o resultado é instantâneo.
Por exemplo, nesse set bem aqui atrás de mim.
Quem, em estado de lucidez, o iluminaria com
uma unidade prática de apenas 15 watts?
Filmando em película isso exigiria muita coragem.
Mas agora, com a última tecnologia, e a sensibilidade
que vamos ver nessas câmeras durante esses testes,
podemos ser muito mais arriscados em nossas escolhas.
Talvez iluminar com mais contraste, ou permitir que os
personagens estejam um pouco mais no escuro,
e correr esses riscos.
É muito interessante isso de tirar o
máximo de proveito da tecnologia,
e obter resultados satisfatórios.
E ai, cara! Conte para nós o
que você está preparando aqui.
Bom te ver!
Olá! Bem-vindo ao Set 3, temos um
interior noturno bem bacana aqui.
Vamos conferir o que está acontecendo
nesse set?
Essa é a Claudia, ela fica parada bem aqui,
nessa posição encantadora
O que vamos fazer agora é medir
uma exposição base, nesse ponto,
de f/2.0 em ASA 320.
Essa vai ser a base em que vamos trabalhar,
para configurar todas as câmeras com o mesmo padrão.
O lado direito do quadro está subexposto 4.5 stops.
O que fizemos foi colocar
um pequeno LED alí atrás escondido,
porque queremos um pouco de separação.
Igualamos essa sombra com os níveis do rosto dela.
De novo, é um f/0.5 e um f/0.75.
Temos os dois kinos e a luz está muito baixa.
Apenas um tubo em cada um desses footers,
passando através da lente,
e a leitura do spot é igual ao nosso key.
De forma que quando vermos esse lado do set,
também veremos como se compara
aos tons médios do rosto.
Abaixamos a luz para testar de verdade as câmeras,
fomos até 25 watts.
É luz demais.
Outra coisa interessante de observar é que
temos muito pouco contraste.
Não chega a um aspecto de 2:1,
dependendo de onde ela está.
A olho nu, nem se vê.
Agora vamos ver como cada câmara
se saiu no teste,
É bom ter um ponto de referência.
Então, nesse test o Bob escolhou a RED ONE como
referência para as outras câmeras.
Isso não significa que sua performance foi melhor,
é simplesmente uma referência.
Fiquei impressionado com os detalhes de sombra
em algumas das câmeras, porque eu não
esperava ver nenhum detalhe de sombra.
Eu prestei atenção no vestido da mulher,
que tinha tanto contraste que parecia preto e branco.
Não se podia ver quase nenhum detalhe,
mas, com as câmeras que se saíram melhor,
eu pude ver claramente a diferença entre
o casaco e o vestido.
Achei interessante o fato de que um terço da imagem
se perdeu, em termos de baixa sensibilidade à luz.
Se transformou em uma grande massa preta,
com quase um terço das câmeras.
Me surpreendeu que tantas, acho que três ou quatro,
realmente falharam em mostrar
essa área.
Todos passamos pela "revolução digital" e,
ainda assim, eu esperava que a película fosse funcionar
melhor do que realmente funcionou.
Os detalhes de sombra na película...
Sim, isso me surpreendeu.
O que tendia a piorar se tentassem
arrumar.
Tendo filmado com película por tanto tempo,
eu pensava que tínhamos vantagem sobre o digital.
Mas agora, vendo essas diferenças
nos detalhes de sombra, foi impressionante.
Havia uma mulher na sombra,
e seu vestido pareceu ter mais detalhe
com a 7D que com a 5D.
A performance da F3 me surpreendeu.
Tinha mais nitidez nas sombras, e mais definição,
comparada à AF-101.
Eu achei muito melhor.
As novas câmeras estão lidando muito bem com a luz baixa,
e, como vamos ver no teste, melhor ainda com
as luzes altas.
Isso foi a subexposição.
Agora, veremos como
as câmeras funcionam com superexposição.
O que vamos testar agora é,
se você tiver uma cena
iluminada normalmente,
talvez com um pouco mais de luz,
mas, no geral, normal.
E se você tiver outra super iluminada,
com luz excessiva,
a câmera poderá manter esses tons?
Se você pudesse pegar esses tons
e abaixá-los um pouco,
eles ficariam completos?
Ou pareceriam queimados?
Ao invés de iluminar algo de forma
perfeita para essa câmera,
porque se fizéssemos isso
com todas, elas pareceriam iguais.
E você diria: "Oh, todas as câmeras são boas".
Mas isso não seria uma grande conclusão.
Não responderia quais são as melhores
câmeras para trabahar com muita luz.
Queremos medir a latitude das câmeras.
Então a velocidade da película que usamos
para o desafio do Matt, que era
"quão bem você pode recuperar as sombras",
e esse é "quão bem você pode lidar com muita luz".
Temos que usar a mesma velocidade de película,
para que o teste seja honesto.
Isso te mostra a latitude total da câmera.
Minha tarefa era iluminar um interior com luz de dia.
Então, pedi garotas loiras.
Testamos o branco, o preto e o vermelho.
Veremos até se o estampado de bolinhas vai
sair bem em alguma das câmeras.
Eu queria muita luz cálida, por isso coloquei
uma leko no rosto dela no espelho.
E temos pequenos pontos de luz aqui,
de alguns lekos alí atrás. O que fazemos depois é
usar uma power window na pós, para abaixar a intensidade,
e ver quais câmeras puderam lidar com
tanta sobrexposição.
Também há um ponto super quente exatamente
entre os galhos. Está realmente muito iluminado.
A maior parte do fundo está superexposto cinco stops
e isso são sete stops e meio sobre o key.
Agora, veremos como se comparam. Só para lembrar,
a janela está propositalmente superexposta,
para ver como as câmeras lidam com
a luz extrema.
A Alexa foi escolhida como referência nessa cena.
Novamente, isso não quer dizer que ela
se saiu melhor. É apenas uma referência.
Houve algo que chamou minha atenção,
por alguma razão, na 7D você podia ver bem os detalhes,
mas na 5D estava tudo
totalmente queimado.
Então você pode ver que a 7D funciona um pouco melhor,
e escutei alguem dizer que a 7D
tem uma subexposição padrão...
o que faz com que funcione melhor.
Isso pode parecer melhor, mesmo assim, eu prefiro a 5D.
É mais fílmica.
Certamente, digo como fotógrafo,
a 5D apresenta uma performance
mais fílmica com seu grande sensor,
do que uma câmerca com sensor menor.
A falta de highlights nas DSLRs
Não, realmente...
É incrível...
De fato, isso é o que mais me interessa,
esse clipping que acontece.
A Alexa pareceu, como a película, funcionar bastante bem.
Todos disseram que a Mark IV 1D tinha mais
profundidade, considerando as sombras...
Os highlights não existiram...
E a diferença, principalmente entre
as três câmeras Canon, variou muito
em termos de luz e sombras.
Isso me surpreendeu,
porque pensei que elas
seriam muito mais parecidas.
O que realmente chamou minha atenção
foi quando as luzes altas ficaram amarelas.
Isso me deixa louco.
Foi isso que eu gostei da 5D,
porque conservou o branco.
Achei que a F3 e a AF-100 se saíram muito mal.
Eu já vi a AF-100 fazer coisas horríveis com as luzes altas.
Mas aqui elas se comportaram muito bem,
comparado ao que eu já havia visto.
Foi estranho ver como a F3
pareceu bem "suculenta" em alguns momentos.
Acho que algumas câmeras cortam
um canal antes que outras,
então há uma variação na cor. Eu filmo com película
há muito tempo, estou acostumado a essa degradação
progressiva, em direção a esses lindos highlights.
Isso é uma das coisas que acho que a maioria
das câmeras digitais ainda têm que melhorar.
Mesmo assim a Alexa se saiu muito bem...
acho que estamos chegando lá.
Muitas câmeras se saíram muito mal.
Acho que a Alexa e a F35 foram as melhores.
Eu fiquei decepcionado com os highlights na F3.
Mas gostei muito das sombras.
O que me surpreendeu é que não é tão simples
quanto a latitude de exposição, ou o alcance dinâmico,
muitas das câmeras que se saíram bem com os highlights
funcionaram mal com as sombras, e vice-versa.
Achei isso muito interessante.
Um cálculo interessante feito pelo Jack Holm
foi ver como cada uma das câmeras distribuía
seu alcance dinâmico, baseadas em um índice
de exposição de ISO 800.
Pelo que você pode ver, não há um padrão
relacionado a como se grava a latitude
nos highlights ou nas sombras.
A 7D parece ter mais latitude de nos highlights
que a 5D ou a 1D, sendo que, de acordo com os números,
elas na verdade deveriam ter mais que a 7D,
e estar no mesmo nível da F35,
e em caso de highlight rolloff, sei que isso não é certo.
Você poder ver aqui, se voltar à F35,
e comparar como ela recupera.
Recupera muito bem.
O difícil disso é que com película existe um
ponto exato de 320, que é onde os stocks foram testados.
Não se pode comprar isso a
um sensor digital que tem um ponto exato ao redor de 800.
Obviamente, comparar a sensibilidade aos highlights e
às sombras seria o mesmo que comparar maçãs e pêras.
É uma questão muito técnica.
É apenas algo que eu notei.
As câmeras de vídeo não sabem lidar muito bem
com os highlights, estavam todas queimadas.
Considerando como foi filmado, eles
escolheram um meio termo,
de forma que tudo partiu desse ponto, e você
consegue até 7 stops nas sombras com a F3.
Não dá para ir muito além disso.
Mas se você configurar o meio termo mais abaixo na escala
acho que aí se você expôr para os highlights,
o que geralmente é feito em vídeo, você expõe
para os highlights, e depois nivela para cima.
As novas F3 e AF-100, embora não tenham
se saído tão bem como as câmeras grandes,
custam um décimo do preço das maiores.
Mas sua imagem não tem um décimo
da qualidade das outras.
Como alguém que filma com equipamento próprio, relativamente econômico...
Digo, não tenho possibilidade de alugar uma
Alexa, ou algo do tipo, para meus projetos.
Por isso estou entusiasmado com o que está
acontencedo aqui.
Como profissionais que trabalham abaixo do orçamento
o tempo todo, temos que conhecer as
limitações de cada câmera.
Nenhum produtor vai querer economizar 300 libras
filmando com uma 5D se você disser a ele que não,
porque isso custaria 20.000 libras
a mais na pós-produção.
Não existe "a melhor câmera".
Há um milhão de respostas,
um milhão de melhores câmeras.
A melhor câmera é a que mais se adapta
a um projeto em particular.
Mas é claro que ajuda conhecer os pontos fortes
e fracos de cada câmera,
para as situações específicas que você pode chegar a ter.
A câmera que você usa, o tipo de película que você usa.
Quero dizer, existem preferências.
Comparado a conseguir um bom roteiro, um bom diretor,
e um bom elenco. Cara, é uma fração de uma porcentagem
do que você vai conseguir com o resultado final,
e da sua interpretação pessoal de tudo isso.
Se você é uma grande cineasta, e esse é
seu instrumento de trabalho, você não diz
"Ah, isso é uma merda", ou coisas do tipo.
Você diz: "Ok, quais são as vantagens disso?"
"Quais são os pontos fracos?"
Você trabalha com os pontos fortes, e faz com que
pareça o melhor possível.
Não é o instrumento, e sim...
é o que você tem a dizer.
Temos mais dois episódios por vir que serão sobre
ruído, objetos em movimento, resolução,
compressão e cor.
Esses testes são muito interessantes,
e nunca haviam sido feitos dessa maneira antes.
Esses episódios sairão em julio e agosto.
Também queremos agradecer a todas as empresas
que nos ajudaram a realizar tudo isso.
Especialmente a Eric Kessler, da Kessler Crane,
que contribuiu financeiramente, junto à Zacuto,
para esse documentário.
Também queremos agradecer às centenas de técnicos
e voluntários, que doaram seus fins de semana
para realizarmos esse fantástico teste.
O SCCE e o Great Camera Shootout 2011
foram desafios enormes, envolvendo centenas
de horas de mão-de-obra.
Também agradecemos a
muitas locadoras de Los Angeles.
Especialmente à Clairmont Camera, que doou mais de
dois milhões de dólares em equipamentos para
esses seis dias de produção.
As pessoas devem entender que isso não é
um teste de um só ganhador. Algumas
câmeras funcionaram melhor
em certas situações, enquanto outras se saíram
bem em outras situações.
Nem toda câmera é adequada para qualquer trabalho,
e acho que esse programa mostra isso muito bem.
Ver tudo isso acontecer foi fantástico.
Essa foi a maior produção que já fizemos.
Tínhamos uma equipe de produtores,
duas linhas de produtores, e muita gente envolvida.
Tivemos quatro editores trabalhando por dois
meses para fazer um episódio,
e uma equipe de gráfica, tanto local como
com o Lorand Toth e sua equipe na Romênia.
Espero que você tenha gostado desse episódio
e nos vemos no mês que vem no Episódio 2!
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