"Esta é a primeira geração de pessoas que trabalham, brincam, pensam e aprendem de forma diferente de seus pais.

Eles são a primeira geração a não ter medo da tecnologia. É como o ar para eles."- Don Tapscott

Tudo parece maior do que a vida quando você tem cinco anos.

Então tudo era grande, tudo era estranho, e eu me lembro de sentir um pouco de medo.

Como muitas crianças, tenho lembranças de meus anos de escola, mas as partes que lembro com carinho não são

as partes que eu devia ter me lembrado.

Lembro-me do jogo e do esporte e da maldade e da brincadeira e da malícia.

Na verdade, eu me lembro das partes que eram fora do padrão.

É um privilégio incrível para mim ter tido uma educação que seja

uma parte tão importante e presente da minha vida.

Lembro-me de ficar muito entediado. Ela não aflorou o melhor de mim, mas eu passei através dela de qualquer forma.

Eu não era muito ajustado, ou o sistema não era muito ajustado para mim.

É uma loucura quando você pensa sobre isso.

Que tomamos todas estas crianças e as forçamos a tentar adaptar-se a este complexo

sistema de burocracia, o sistema deveria se adaptar a elas.

As origens da educação tradicional são militares, em grande medida.

Eles precisavam de pessoas idênticas; soldados, administradores e assim por diante, então eles produziram este sistema.

Quando a revolução industrial aconteceu eles queriam

pessoas idênticas em suas linhas de montagem.

Mesmo em relação aos consumidores, eles queriam que os consumidores fossem idênticos

assim todo mundo compraria as mesmas coisas.

Então, se você olhar para escola desse jeito, se você olhar para o fato de que nós processamos vinte ou

trinta crianças por vez, em um lote, como numa fábrica.

Se você olhar para o fato de que, se você falhar na terceira série, o que você faz?

Nós puxamos você de volta e nós reprocessamos você.

Tudo de acordo com o trabalho de fábrica, construído de propósito.

E isso foi realmente útil para sua função.

Mas nós não temos mais uma escassez de trabalhadores fabris.

Nós estamos provavelmente às raias da morte da educação agora.

Acho que as estruturas e as estrituras da escola, de aprender das nove às três,

trabalhando por sua conta, não trabalhando com os outros.

Acho que isso está morto ou morrendo. Mas acho que o aprendizado está só começando.

O FUTURO DA APRENDIZAGEM

Eu tinha TDAH quando eu estava crescendo, como tantas pessoas têm agora.

E há esse sentimento de que há algo quebrado na criança,

Porque o garoto não se encaixa ao sistema.

Então o que fazemos é medicar as crianças para se encaixarem no sistema, em vez de dizer;

Espera, o sistema está aqui para as crianças.

E há muitas pessoas que facilmente podem sentar-se por oito horas

e tomar notas e então duas semanas mais tarde dizerem de volta

o que eles escreveram.

Mas também há essa enorme população de pessoas extraordinariamente talentosas

e engajadas que não conseguem aprender assim.

Há uma diferença muito grande entre informações acessadas e escola,

elas costumavam ser a mesma coisa.

Informação está on-line para qualquer um dos bilhões de pessoas que têm acesso à Internet.

O que isso significa é que se damos acesso a uma criança de quatro ou oito

ou doze anos de idade, eles vão pegar as informações se eles quiserem.

Saber algo é provavelmente uma idéia obsoleta.

Você na verdade não precisa saber nada, você pode descobrir

quando precisar conhecer.

É o trabalho do professor apontar as mentes jovens em direção ao tipo certo de pergunta.

Um professor não precisa dar respostas, porque respostas estão em toda parte.

E agora sabemos por anos de medições que aprendizes que encontram as respostas por si mesmos

as retém melhor do que se lhes dão essa resposta.

Educação está sendo muito lenta para olhar os dados, olhar os números,

olhar para a análise e o que realmente está acontecendo.

Medimos um teste aqui e um exame ali,

mas os detalhes do que está acontecendo nós não temos.

isso será, com certeza, a próxima coisa importante em nossos bolsos,

nossa capacidade de analisar onde quer você que esteja.

Algumas pessoas assistindo isso já vão estar analisando sua saúde

e o seu bem-estar e o seu esporte.

E logo irão analisar sua aprendizagem.

E então nós vamos ser muito bons nisso.

Knewton é uma plataforma de aprendizagem adaptativa e de mineração de dados

que permite que qualquer pessoa, em qualquer lugar faça upload de conteúdo.

Pode ser um editor, um professor individual ou qualquer coisa no meio disso

e produzir um curso que vai ser exclusivamente personalizado para cada aluno

com base no que ela sabe e como ela aprende melhor.

O caderno do futuro vai ser entregue em dispositivos conectados.

O que isso significa é a incrível quantidade de dados que os alunos sempre produziram

enquanto estudam, é agora capturável e utilizável.

Então o Knewton e qualquer produto construído sobre o Knewton pode descobrir coisas como; você aprende matemática

melhor pela manhã, entre 08:32 e 09:14.

Você aprende ciência melhor em trechos de 40 minutos.

Aos 42 minutos, sua taxa de clique sempre começa a declinar, nós devemos fazer você pausar e

ir para outra coisa para mantê-lo envolvido.

Você não está retendo nada daqueles 35 minutos que você estuda na hora do almoço todos os dias,

saia com seus amigos e faça essas coisas à tarde, que é quando você aprende melhor.

Você aprende melhor essas coisas com perguntas curtas

e essas outras coisas com perguntas difíceis, complicadas.

Você deve revisar esse tipo de material daqui a quatro dias para otimizar a retenção.

E aqui estão exatamente as coisas em que você terá dificuldade no seu dever de casa hoje à noite porque

você ainda não aprendeu alguns dos conceitos que estão incorporados no material.

E podemos ir em tempo real e dar a você o exato pedacinho de conteúdo, do mês passado,

ou do ano passado e colocá-lo perfeitamente na frente de você para que você não se perca.

Podemos prever com antecedência o fracasso e impedir que ele aconteça.

Nós vamos sair desse modelo às vezes alienante, às vezes chato

e às vezes frustrante em quee todo mundo recebe exatamente a mesma coisa.

na mesma hora, exatamente na mesma ordem,

e com exatamente o mesmo nível de dificuldade.

Para metade da classe isso é muito difícil, para metade da classe é muito chato.

Isso vai dar às crianças mais avançadas, o material mais estimulante.

Vai levá-los a desbloquear o seu potencial de forma que eles não conseguem hoje.

Mas para cada criança, não importa o quanto ela está travada, ela tem um caminho para o sucesso.

Pode demorar um pouco mais, mas você terá um caminho para o sucesso, não importa o quê.

E o sistema fica mais e mais esperto na medida em que mais as pessoas o usam.

Estratégias competem umas contra as outras para serem replicadas na próxima geração,

Então a estratégia que for a mais eficaz para você, uma vez que a encontramos;

qualquer criança no futuro poderá usufruir dela.

É algo totalmente novo.

Quando o automóvel foi inventado as pessoas não estavam querendo um automóvel,

eles estavam querendo cavalos mais rápidos.

E as pessoas não estão querendo o Knewton porque não sabem o que é ainda,

Mas uma vez que o virem e experimentarem, vão adotá-lo imediatamente.

A MUDANÇA NO CONHECIMENTO

As pessoas dizem que a educação se move muito lentamente.

De repente, você só precisa estar conectado.

Isso muda tudo; muda a base sobre a qual você pode fazer uma contribuição,

seu cérebro pode dar uma contribuição à distância.

Uma coisa é sentar aqui no Media Lab e falar sobre o futuro.

Eu muitas vezes vou a lugares que são tão diferentes de um Media Lab quanto poderiam.

E eu penso comigo mesmo; Qual é o valor de todas as minhas ideias aqui.

Mas, há uma grande esperança.

Onde quer que vá, a primeira coisa que pergunto, ou pego meu telefone para verificar é

eu tenho largura de banda suficiente para me dar GPRS,

ou algo equivalente a isso?

E no meio de selvas às vezes ele diz: conectado.

E então eu sei que tudo o que estou dizendo pode acontecer em qualquer lugar,

e funcionar exatamente da mesma maneira.

É uma questão de tempo.

CONECTAR PARA APRENDER

Conectividade é na verdade abrir o mundo. Se você abrir uma aldeia, por exemplo, Bonsaaso,

e os alunos puderem realmente se comunicar com outros alunos, por exemplo em Londres.

Isso significa que eles começam a ver o mundo de forma diferente.

Eduque uma juventude e você educa uma nação.

Conectar para Aprender é uma parceria entre a Ericsson, juntamente com o AF Institute

na Columbia University e a Millenium Promise.

Ele tem duas vertentes, fornece bolsas de estudo para meninas, e dá aos alunos

computadores e conectividade e mostra-lhes como usá-los e como obter informações.

Educação era limitada ao que o professor podia ensinar aos alunos, e o professor

só contava com um pequeno livro didático, ou alguns poucos livros,

Então o professor não conseguia expor muito.

Agora você é capaz de acessar um monte de informações e as crianças começam a conversar

e trocar informações, você pode ver que há muito mais coisas para eles discutirem

porque eles sentem como se estivessem mais expostos.

E as crianças estão mais confiantes.

Eles têm a energia, eles têm toda uma expectativa de vida pela frente

e eles estão prestes a começar a pensar maior.

Se você traz conectividade para eles, eles ficam realmente capazes de fazer transações e eles

podem iniciar pequenos negócios, que irão elevá-los.

Então eu diria que na verdade isso está abrindo nossas aldeias, nosso país e todo o continente.

Estamos levando isso a tantos países quanto possível na África e também na América do Sul.

Isso tem o potencial para ser expandido para qualquer país.

UM SISTEMA FALHO?

O jeito de resolvermos problemas interessantes é falharmos e falharmos

e nós falhamos e falhamos, até conseguirmos.

E se você falar com as pessoas que têm sucesso, o que quase todos têm em comum é

que eles falharam cem vezes antes de conseguirem.

E o que os separa das pessoas que não são bem sucedidas, não é que eles conseguiram,

é que eles falharam mais do que os outros.

Não tenho certeza se é bom para as escolas dizer: Temos que otimizar,

para processar tantas pessoas quanto pudermos para corresponder a este regime de testes.

Você não pode imaginar, em um mundo onde você se senta para fazer um exame e você se questiona

Espero que não haja surpresas na prova.

E seus professores pensam: Espero que eu tenha lhes preparado para tudo.

Como isso iria prepará-lo então para enfrentar um mundo

que todos os dias vai surpreender você?

É cheio de surpresas da economia, da sociedade,

da política, da invenção, da tecnologia.

Todo dia é uma surpresa.

Aprendizagem prepara você para lidar com as surpresas, educação prepara você para lidar com certezas.

Não há nenhuma certeza.

O professor fica entre a criança e a educação formal.

Tentando fazer com que a criança enfrente esse sistema.

E até esse sistema quebrar, ou desaparecer, ela tem o trabalho extremamente difícil de manter

viva a curiosidade da criança, enquanto ao mesmo tempo diz; Escute, até você

ter dezesseis anos, você vai ter que começar a memorizar certas coisas, então você pode ir e sentar-se

para o exame, gabaritá-lo e sair da escola, direitinho.

Ninguém que eu conheço leva os testes padronizados para a vida.

Então por que estamos usando testes padronizados para ver se você vai ser bom

se não temos testes padronizados depois que você passar por eles?

Isso infectou todo o ecossistema de marketing da educação porque famosas faculdades

são famosas porque elas são exigentes sobre suas pontuações no SAT.

Os pais querem que seus filhos vão a uma faculdade famosa.

Os pais forçam sua escola a criar filhos que conseguirão entrar

numa faculdade famosa por irem bem no SAT.

Tudo isso está corrompendo a própria razão pela qual temos educação em primeiro lugar.

Se conseguirmos pegar os pais, professores, crianças e os administradores, para ter essa conversa,

para apenas falar sobre isso, então se nas reuniões do conselho da escola, ou nas revisões decenais,

não ficarmos nos perguntando como nossos alunos estão indo no SAT.

Mas em vez disso dissermos: o SAT não faz sentido, faculdades famosas são um embuste,

nós precisamos criar uma coisa diferente e podemos ter esta conversa.

Então a mudança vai começar a acontecer.

O Coursera é uma empresa de empreendedorismo social que permite que as melhores universidades levem

seus melhores cursos e os abram para fora, para que todos mundo a fora com uma

conexão com a Internet possam se beneficiar de ter acesso a uma boa educação.

A partir de hoje, que é o fim de Setembro temos 1,5 milhão de alunos de 196 países,

contar países é um pouco discutível.

Nós temos 195 cursos de 33 universidades.

Nossos cursos maiores têm 130.000 inscritos, nossos cursos menores

tem apenas cerca de 10.000 inscritos, claro, elas ainda estão crescendo, a maioria deles ainda não foi lançada.

Uma classe média, quando é lançada, tem cerca de 50 - 60.000 estudantes registrados.

Escala é interessante porque permite-nos oferecer um produto de alta qualidade

por um custo marginal por aluno muito baixo, que é o que nos permite levar pessoas que realmente não podem

pagar por uma educação e fornecer-lhes uma educação gratuita.

Educação gratuita da mais alta qualidade, porque os custos são tão baixos por aluno.

A experiência do estudante no Coursera é que o curso inicia em um determinado dia

e a cada semana o aluno tem acesso a numerosas partes.

Uma parte é a vídeo-aula, e são vídeos interativos, você não senta lá por uma hora

apenas assistindo o vídeo, você pode interagir com o vídeo.

Há rigorosas avaliações significativas de diferentes tipos,

Não apenas múltipla escolha mas exercícios reais com profundidade real.

E existe uma comunidade de alunos com quem você começa a interagir com perguntas

e tem essas perguntas respondidas por seus colegas.

Para que você obtenha tanto uma melhor experiência de aprendizagem através do ensino dos colegas bem como uma experiência social,

onde você sente que há uma comunidade de aprendizes em torno desta actividade intelectual.

As pessoas sempre nos perguntam se as universidades são uma coisa do passado, se as universidades

vão morrer, e eu definitivamente não penso assim.

Há algo tremendo sobre juntar pessoas em um lugar

onde interações ocasionais podem acontecer.

Onde você pode ter a tutoria presencial entre professor e alunos

onde os alunos podem falar uns com os outros e criar juntos e aprender a debater ideias.

Então esta experiência física no campus no momento

não tem substituto virtual que seja igualmente eficaz.

Nosso objetivo aqui, e acho que é preciso ser pragmático sobre isso, não é necessariamente equalizar

a oportunidade dos alunos que atualmente não têm qualquer acesso e torná-la igual

a que um afortunado estudante de Princeton pode ter.

Porque isso pode ser um objetivo muito digno, mas não é algo

que nós necessariamente podemos alcançar no curto prazo.

O que gostaríamos de fazer, é que gostaríamos de levar ambos a melhorar consideravelmente em relação

a onde eles estão agora, mesmo que eles não acabem sendo iguais.

Se melhorarmos muito, tanto os estudantes no campus quanto os que

atualmente não têm acesso, acho que faremos uma coisa incrível.

Então deixe-me explicar como funcionam as revoluções.

Revoluções destroem o perfeito e então permitem o impossível.

Elas nunca partem do tudo está bem para o tudo está bem.

Há muito barulho no meio.

Se olharmos para o negócio da música; primeiro foi destruído o negócio da gravadora, a Internet.

E só agora está permitindo que os músicos independentes sejam ouvidos.

Educação tende a mover-se em função de degraus, em termos de mudança,

Então quando ela muda, muda explosivamente.

O passagem da imprensa pré-impressão para a pós-impressão é uma transição de uma só vez

na história do mundo, em termos de educação.

Educação on-line vai ser assim também. E nós queremos ter certeza de que,

como espécie, a espécie humana faça isso direito.

Uma das revoluções que vamos ver é que menos e menos a educação terá a ver

com transferência de conteúdo, porque isso vai ser uma commodity e espero que

um dia esteja disponível para qualquer um ao redor do mundo.

E muito mais do que pensamos sobre educação vai voltar

às suas raízes originais de ensino.

Onde o instrutor realmente se engaja em um diálogo com os alunos e os ajuda a

desenvolver habilidades de pensamento, habilidades para resolução de problemas, paixão pela disciplina.

Os tipos de coisas que são mais fáceis de fazer em um ambiente presencial e muito mais difíceis

de fazer em um formato on-line, mas para que, realmente, a experiência universitária, como conhecemos;

que é o lugar certo onde você gostaria de colocar esse tipo de desenvolvimento de competências.

Agora o que eu quero ver das escolas é fazer as crianças quererem isso.

Crie um ambiente onde as crianças fiquem inquietas até que sua necessidade de informação seja satisfeita.

Sempre que tenho a pergunta certa, recebo engajamento imediato. Acho que o professor deve dar um passo para trás

e dizer; o tema de hoje é esse. Abra seu notebook e descubra por si mesmo.

O que precisamos são professores que olhem as pessoas nos olhos e acreditem nelas,

e empurrem-nas para a frente e é difícil fazer isso na Internet.

Realmente precisa ser feito em pessoa.

As escolas decidem ser melhores, porque vêem as crianças sendo melhores.

E os professores... O que diz na camiseta do professor?

Ela diz: 'Estamos aqui pelo resultado, não pela renda!'.

Os professores estão lá porque eles podem ver a mudança nas suas crianças.

Se você adicionar cada criança na história, mais crianças vão deixar a escola

nos próximos 30 anos, do que já deixaram a escola na história.

Se eu fosse fazer uma mudança, gostaria de fazer sua escolaridade apenas um pouco melhor.

E isso mudaria a história mais rápido do que qualquer outra coisa.